Obtenção de farinha de batata-doce biofortificada / Obtaining of biofortified sweetpotato flour

Authors

  • Cinthia Elizabeth Fuentes Jaime
  • Valéria Cristina dos Santos Camargo
  • Natalia Caroline de Azevedo
  • Carla Cristina Enes

DOI:

https://doi.org/10.34117/bjdv6n3-097

Keywords:

Sweetpotato. Biofortification. Flour. hypovitaminosis A. Yield.

Abstract

Introduction: Biofortified foods such as beuregard sweetpotato flour (Ipomoea batatas) with high ?-carotene contents play a very important role incombating hypovitaminosisA, reducing malnutrition and ensuring good health. Objective: Obtain biofortified beuregard sweetpotato flour with characteristics that allow its preservation and use in formulated products such as bread, cakes, biscuits and others. Materials and Methods: Beuregard sweetpotatoes that are grown  in São Paulo and Minas Gerais were used. The tubers were  sanitized, weighed in analytical scale, peeled, chopped, bleached, dehydrated in drying ovens and grounded in dim light environment. The flour was weighed, packed and frozen. The calculation of yield, granulometry, centesimal composition (moisture, ash, protein, lipids, carbohydrates and fiber), and physical-chemical characterization (acidity, pH, Brix, water activity, color) was made according to the AOAC; AACC and IAL in triplicate, and the Total Energy Value (VET) by Atwater. Results and Discussion:  The yield of the flour grown in Minas Gerais was lower (9.66%) due to the greater amount of husks. Both flour had more than 50% of particle size < 60ABNT. The results of the São Paulo and Minas Gerais flour analyzes presented, respectively, an average value of 9.76%-9.95% moisture; 3.66%-6.95% ash; 7.38%-9.85% protein; 0.76%-1.39% lipids; 78.89%-71.86% carbohydrates; 9.53%-12.28%  fiber; 351.92Kcal-339.35Kcal VET; 1.91% acidity; 5.62-5.46 pH, 8.10ºBx-9.63ºBx Brix, 0.35-0.33 of water activity and orange color. Its major components are carbohydrates and fibers that, are source of energy. The differences found in the contents of its components can be due to the geographical conditions where they were cultivated. The moisture and acidity are within the maximum allowed value and the physico-chemical characteristics  are ideal for its conservation. Conclusion: The analyzes performed presented patterns of identity and quality that are in agreement with the literature  can be used in combination with other flour for the elaboration of products formulated with a higher content of pro-vitamin A carotenoids.

References

ALVES, R. M. V. et al. Estabilidade de farinha de batata-doce biofortificada. Brazilian Journal of Food Technology, Campinas, v. 15, n. 1, p. 59-71, 2012.

AMERICAN ASSOCIATION OF CEREAL CHEMISTS. Approved Methods of Analysis of AACC. 11. ed. St. Paul: AACC international, 2010.

AQUALAB. AquaLab series 4TEV - Atividade de água por ponto de orvalho e capacitância. 2019. Disponível em: http://aqualab.decagon.com.br/produtos/analisadores-de-atividade-de-agua/aqualab-series-4tev-atividade-de-agua-por-ponto-de-orvalho-e-capacitancia/. Acesso em: 28 jun. 2019.

ARAÚJO, C. S. P. et al. Desidratação de batata-doce para fabricação de farinha. Agropecuária Científica no Semiárido, Campina Grande, v. 11, n. 4, p. 33-41, 2015.

ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS. Official methods of analysis of AOAC international. 16. ed. Arlington: AOAC international, 1996.

ATWATER, W. O.; WOODS, C. D. The Chemical Composition of American Food Materials. 28. Bulletin. Washington: Government Printing office, 1896.

BLIGH, E.G.; DYER, W. J. A rapid method of total lipid extraction and purification. Can. J. Biochem. Physiol, v. 37, n. 8, p. 911-917, 1959.

BRASIL. Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução normativa n° 8, 03 jun. 2005. Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade da Farinha de Trigo. Diário Oficial da República Federativa do Brasil: Seção 1, Brasília, DF, n. 105, p. 91, 03 jun. 2005.

CAMARGO, V. C. S. Avaliação in vivo de retinol em produtos (farinha e bolo sem glúten) oriundos de batata-doce (Ipomoea batatas) cultivar Beauregardbiofortificada com carotenoides. 2018. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, SP, 2018.

CARVALHO, M. P. M.; MOURA, L. L.; PAPE, G. Processo de obtenção de farinha de batata-doce. Pesquisa Agropecuaria Brasileira, Brasilia, v. 16. n. 4, p. 551-556, jul./ago. 1981.

CELARIÉ, T. A. C. Evaluación de Harina y puré de camote (Ipomoea batatas) como sustituto parcial de harina de trigo en la elaboración de un batido tipo cupcake. 2016. Monografia (Graduación en Ingenieria Agroindustrial) – Facultad de Agricultura e Investigación, Universidad Dr. José Matías Delgado, La Libertad, 2016.

CHISTÉ, R. C. et al. Estudo das propriedades físico-químicas e microbiológicas no processamento da farinha de mandioca do grupo d’água. Ciência e Tecnologia de Alimentos. Campinas, v.27, n.2, p.265-269, abr./jun. 2007.

COSTA, J. M. C.; MEDEIROS, M. F. D.; MATA, A. L. M. L. Isotermas de adsorção de pós de beterraba (Beta vulgaris L.), abóbora (Cucurbita moschata) e cenoura (Daucuscarota) obtidos pelo processo de secagem em leito de jorro: estudo comparativo. Revista Ciência Agronômica, Ceará, v. 34, n. 1, p. 5-9, 2003.

COSTA, M. G. et al. Qualidade tecnológica de grãos e farinhas de trigo nacionais e importados. Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, v. 28, n. 1, p. 220-225, jan./mar. 2008.

DARON, T. C.; HOJO, E. T. D.; SILVA, S. Z.Caracterização físico química da farinha biofortificada de diferentes cultivares de batata-doce em Cascavel, Paraná. Revista Cultivando o Saber. Edição Especial, p. 11-20, 2017.

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUARIA. Alimentos biofortificados buscam reduzir a desnutrição da população. Embrapa, Brasília, DF, 28 maio 2015. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/3254365/alimentos-biofortificados-buscam-reduzir-a-desnutricao-da-populacao. Acesso em: 5 fev. 2019.

FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Codex alimentarius commission. 22. Session.

Geneva, June 1997.

GERMANI, R.; BENASSI, B. T.; CARVALHO, J. L. V. Métodos de avaliação de grão e farinha de trigo. Rio de janeiro: Embrapa, 1997.

GRANATO, D.; NUNES, D. S. Análises químicas, propriedades funcionais e controle de qualidade de alimentos e bebidas: uma abordagem teórico-prática. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.

INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Métodos físico-químicos para análise de alimentos. 4. ed. São Paulo: IAL, 2008.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Tabela 5457: Área plantada ou destinada à colheita (Hectares) – Quantidade produzida (Toneladas). Produção Agrícola Municipal. IBGE, 2018. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/tabela/5457#resultado. Acesso em: 30 jun. 2019.

KAMER, J. H. V.; GINKEL, L. V. Rapid determination of crude fiber in cereals. Cereal Chemistry, Saint Paul, v. 29, n. 4, p. 239-251, July/Aug. 1952.

KONICA MINOLTA. Catálogo do CM-700d. 2014.

KONICA MINOLTA. Entendendo o Espaço de Cor L*a*b*. 2014. Disponível em: http://sensing.konicaminolta.com.br/2013/11/entendendo-o-espaco-de-cor-lab/. Acesso em: 27 jun. 2019.

LEITE, V. H. G.; VITOR, C. J. Batata-doce: Cultivo, produtividade e rentabilidade. Casa do produtor Rural: ESALQ/USP, São Paulo, 9 set. 2018. Notícias. Disponível em: http://www.esalq.usp.br/cprural/noticias/mostra/6069/batata-doce-cultivo-produtividade-e-rentabilidade.html. Acesso em: 1 jul. 2019.

LIMA, A. C. V. et al. Caracterização de farinha de batata-doce e avaliação sensorial de biscoito tipo cookie de batata doce e coco. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS: Alimentação: a árvore que sustenta a vida, 25., 2016, Gramado. Anais [...]. Gramado: FAURGS, 2016.

MARIANO, R. S.; ARRUDA, S. G. B. Avaliação bromatologica e microbiologica de farinha, pão de caixa e biscoito elaborados a partir de batata-doce (ipomoea batatas) de cultivares roxa e beauregard. In: CONIC, 23.; CONITI, 7.; ENIC, 4., 2015, Recife. Anais […]. Recife: UFPE, 2015.

MELO, M. S. Teores de acidez em farinhas. Revista do Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, v. 1, n. 2, p. 457-475, 1941.

PAGANI, A. A. C. et al.Caracterização nutricional de farinha de duas variedades de batata doce e enriquecida com acido ascórbico. In: ENEMP, 37.; CONGRESSO BRASILEIRO DE SISTEMAS PARTICULADOS, 2015, São Carlos, SP. Anais [...]. São Carlos: Universidade Federal de São Carlos, 2015.

PONTES, S. F. O. Processamento e qualidade de banana da terra (Musa sapientum) desidratada. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Alimentos) – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Itapetinga, 2009.

POVEDA, G. F. C.; GRANADOS, R. G. S. Evaluación de la estabilidad de ?-carotenos en una papilla de harina de camote biofortificado con dos tiempos y dos temperaturas de cocción. 2016. Proyecto (Licenciatura en Ingenieria Agroindustrial Alimentária) – Escuela Agrícola Panamericana, Zamorano, 2016.

RANGEL, C. N. et al. Revista Sensory evaluation of cakes prepared with orange-fleshed sweetpotato flour (Ipomoea batatas L.). Perspectivas en Nutrición Humana, Medellin, v. 13, n. 2, p. 203-211, 2011.

REMONATO, J. et al. Qualidade de macarrão tipo talharim elaborado com farinha de batata-doce Beauregard. Revista Agropecuária Técnica, Areia, v. 38, n. 2, p. 91-95, 2017.

RORABACHER, D. B. Statistical treatment for rejection of deviant values: critical values of Dixon's "Q" parameter and related subrange ratios at the 95% confidence level. Analytcal Chemistry, v. 63, n. 2, p. 139-146, 1991.

SALES, P. V. G.; COSTA, A. C. R.; OLIVEIRA, E. M. Secagem natural de banana nanica com e sem pré tratamento osmótico. Journal of Bioenergy and Food Science, Macapá, v. 1, n. 1, p. 41-45, 2014.

SANTOS, J. C. et al. Estudo da cinética de secagem de batata-doce (ipomoea batatas). Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v. 14, n. 4, p. 323-328, 2012.

SILVA, R. G. V.Caracterização físico-química de farinha de batata-doce para produtos de panificação. 2010. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Alimentos) –Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Itapetinga, 2010.

SINGH, S.; RIAR, C. S.; SAXENA, D. C. Effect of incorporating sweetpotato flour to wheat flour on the quality characteristics of cookies. African Journal of Food Science, Lagos, NGR, Sapele, KEN, v. 2, p. 65-72, June, 2008.

SOUSA, G. L. S. Obtenção e caracterização da farinha da batata-doce. 2015. Monografia (Graduação em Química Industrial) – Universidade Estadual de Paraíba, Campina Grande, 2015.

TABELA BRASILEIRA DE COMPOSIÇÃO DE ALIMENTOS.Composição de alimentos por 100 gramas de parte comestível: Centesimal, minerais, vitaminas e colesterol. 4. ed. Campinas: Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, p. 26-66, 2011.

TECSON-MENDOZA, E. M. Development of Functional Foods in the Philippines. Food Science and Technology Research, [S. I.], v. 13, n. 3, p. 179-186, 2007.

VIZZOTTO, M. et al. Composição mineral em genótipos de batata-doce de polpas coloridas e adequação de consumo para grupos de risco. Brazilian Journal of Food Technology, Campinas, v. 21, p. 1-8, 2018.

Published

2020-03-09

How to Cite

Jaime, C. E. F., Camargo, V. C. dos S., Azevedo, N. C. de, & Enes, C. C. (2020). Obtenção de farinha de batata-doce biofortificada / Obtaining of biofortified sweetpotato flour. Brazilian Journal of Development, 6(3), 10958–10979. https://doi.org/10.34117/bjdv6n3-097

Issue

Section

Original Papers