As alterações imunológicas desencadeadas pela infecção do coronavírus: novas doenças imunomediadas e prognósticos nos portadores de doenças autoimunes infectados / Immunological changes triggered by coronavirus infection: new immunomediated diseases and prognostics in infected autoimmune diseases patients
DOI:
https://doi.org/10.34117/bjdv8n1-032Keywords:
“imunologia”, “COVID-19” e “comorbidades”.Abstract
Em dezembro de 2019 ocorreu o primeiro surto da Síndrome Respiratória Aguda Grave por Coronavírus em Wuhan na China. A presença de autoanticorpos foram descritos em pacientes com COVID-19, como FAN, anticorpos antifosfolipídios, autoanticorpos contra o antígeno lúpico SSB / La, Autoanticorpos SSB / Ro. Outra observação é o tratamento e cuidado dos pacientes portadores de doenças imunomediadas. relacionar as alterações imunológicas causados pelo novo Coronavírus com o aparecimento de novos casos de doenças imunomediadas e o prognostico daqueles infectados já portadores de doenças reumatológicas. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura com análise qualitativa descritiva. Foram incluídas publicações de dezembro de 2019 a maio de 2021 disponibilizados na íntegra, online e gratuitos. Dentre os artigos publicados com os descritores determinados foram encontrados 98 artigos, contudo foram utilizados 16 artigos para o embasamento teórico. Os casos graves de infecção por COVID-19 ocorrem em apenas 5% dos infectados e sabe-se que as reações imunomediadas descontroladas são a principal causa associada a gravidade. A desregulação imunológica torna o sistema imune um agressor ao organismo com objetivo de eliminação viral. Essa hiper-reatividade imune tem como consequência falência orgânica múltipla e coagulação intravascular disseminada. No paciente reumatologico já há predisposição de reação imune exacerbada e o que se verificou é que não existe evidência para interromper o tratamento com imunossupressores ou imunobiológicos que gere efeito protetor ou maior risco de infecção por coronavírus. Outra analise observada foi a prevalência de formação de autoanticorpos durante infecções graves pelo Sars-Cov-2. Autoanticorpos foram identificados em 50% dos pacientes hospitalizados e a doença mais relacionada a infecção aguda é a anemia hemolítica. Todavia há necessidade de pesquisas a longo prazo para avaliação de cronificação de doenças autoimunes após exposição ao Sars-CoV-2. É fundamental que o doente reumatológico não paralise seu tratamento durante a pandemia e permaneça assistido por equipe médica. Pesquisas mais aprofundadas devem ser realizadas ao longo dos próximos anos, para verificar se houve aumento de injurias autoimunes após a pandemia.
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