Variações da vazão em eventos pluviométricos em bacia hidrográfica de uso e ocupação predominantemente rural e urbano / Flow variations in pluviometric events in a hydrographic basin of predominantly rural and urban use and occupancy

Authors

  • Alex Sandre Campos Vieira
  • Edison Fortes
  • Eduardo Souza de Morais

DOI:

https://doi.org/10.34117/bjdv7n12-651

Keywords:

vazão, bacias hidrográficas, precipitação

Abstract

O presente estudo analisou o comportamento da vazão máxima em duas bacias hidrográficas contíguas, sendo uma inserida parcialmente no meio urbano e outra no meio rural. Foram investigadas com medição de vazão em uma seção transversal e régua hidrométrica em cada bacia 4 eventos, sendo um de vazante e três posterior a precipitações. Foram analisados dados da vazão máxima durante os 3 eventos de precipitações e sua relação com os canais e dos diferentes uso do solo das bacias. De alguns resultados obtidos, foi possível verificar que as vazões máximas tornam-se mais discrepantes nos eventos acima de 20 mm. Como demonstrado com o evento de 45 mm em que houve um valor de vazão máxima 167% maior da BH-Urbana em comparação a BH-Rural. Por sua vez, a BH-Rural apresentou vazão similar nos dois maiores eventos de precipitações e tempo de retorno próximo a vazante.

References

BAGGIO, J.M., A Influência da Tecnogênese sobre os canais fluviais da área urbana de Maringá – PR, (Dissertação de Mestrado), Universidade Estadual de Maringá- UEM, Maringá PR, 2014

BARBOZA, G. C. Monitoramento da qualidade e disponibilidade da água do Córrego do Coqueiro no noroeste paulista para fins de irrigação. (Dissertação de mestrado). Faculdade de Engenharia, Universidade Estadual Paulista, 201

BONIFÁCIO, C.M.; FREIRE, R. – Comparação de três métodos para medição da vazão e velocidade aplicados em dois cursos dágua da bacia do ribeirão Maringá - IX Fórum Ambiental da Alta Paulista, v. 9, n. 2, 2013, pp. 406-415

BRASIL. Código Florestal (2012). Disponível em: Acesso em 02. fevereiro. 2020.

BRASIL. Lei da Mata Atlântica – Lei nº 11.428/2006 – disponível em: https://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/legislacao/federal/leis/2006_Lei_Fed_11428.pdf> Acesso em 26/11/2021

CARVALHO, N. de O. et al. Guia de práticas sedimentométricas. Brasília, DF: ANEEL, 2000. 154 p.

CHRISTENSEN, B.A. Velocity measurement by the “one-orange method’. American Society of Civil Engineers, Symposium Proceedings, Fundamentals and Advancements in Hydraulic measurements and experimentations. Buffalo, New York. 1994. August 2- 4. 1994.

CUNHA, S. B. Geomorfologia fluvial. In: CUNHA, S. B.; GUERRA, A. J. T. (Orgs.). Geomorfologia, técnicas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996. p. 157-189.

EMBRAPA, https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/handle/doc/339505, acessado em 10/03/2021.

FERNANDES, L. A.; COIMBRA, A.M. 1994. O Grupo Caiuá (Ks): Revisão Estrátigráfica e Contexto Deposicional. Revista Brasileira de Geociências, 24(3): 164- 176.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>. Acesso em novembro de 2020.

MENEZES, C.P.J., FRANCO, C. S., OLIVEIRA, L.F.C. de, BITTENCOURT, R. P., FARIAS. S. M. de. Morfometria e Evolução do Uso do Solo e da Vazão de Máxima em uma Micro Bacia Urbana. Revista Brasileira de Geomorfologia v.15 (4), 2014

KÖPPEN, W. Climatologia. Mexico: Fondo de Cultura Economica, 1978. 478p.

LORENZON, A. S.; DIAS, H. C. T.; TONELLO, K. C. Escoamento superficial da água da chuva em um fragmento florestal de Mata Atlântica, Viçosa-MG. Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável, v. 5, n. 1, p. 50–58, 2015.

MAACK, R. Notas preliminares sobre clima, solos e vegetação do Estado do Paraná. Arquivos de Biologia e Tecnologia, Curitiba, v. 2, p. 102-200, 1953.

MARINGÁ, Prefeitura Municipal. Lei Complementar 632/2006 - http://www2.maringa.pr.gov.br/sistema/arquivos/geo/leis/lc-632-2006-plano-diretor-lei-consolidada.pdf - Acesso em 25/11/2021

MINEROPAR – Minerais do Paraná S.A. Dados Geológicos do Estado do Paraná. Disponível em: <http://www.mineropar.pr.gov.br>. Acesso em julho 2020

MONTEIRO, C. A. Clima. Geografia do Brasil- Grande Região Sul. Rio de Janeiro, v 4, Tomo I, 1968.

MUSETTI, R. A. Bacias hidrográficas no Brasil: aspectos jurídicos-ambientais. Revista CEJ, Brasília, n.12 p.90-94, 2000

PALHARES, J.C.P.; RAMOS, C.; KLEIN, J.B.; DE LIMA, J.M.M.; MULLER, S.; CESTONARO, T. Medição da vazão em rios pelo método do flutuador. Comunicado Técnico, 2007, 4p.

RIGON, B.T.C., Avaliação Têmporo-espacial do Processo Erosivo Marginal dos Córregos Mandacarú e da Romeira – Maringá-PR – (Mestrado em Geografia) - Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2010.

STOTT, T. (2006). Impacts of constructing a rural cycle way on suspended sediment transport processes. Catena, 68, pp. 16-24.

SILVEIRA, G. L.; TUCCI, C. E. M.; SILVEIRA, A. L. L. Quantificação de vazão em pequenas bacias sem dados. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, v.3, n.3, p.111-131, 1998.

TORRECILHA, S. M. A Vila Olímpica de Maringá na produção do espaço urbano – Dissertação (Mestrado em Geografia). Universidade Estadual de Maringá – Maringá, 2013 a83 f:

TUCCI, C.E.M. Coeficiente de escoamento e vazão máxima de bacias urbanas. In: RBRH: Revista Brasileira de Recursos Hídricos. Porto Alegre, RS Vol. 5, n. 1(2000 jan./mar.), p. 61-68-2000.

Published

2021-12-29

How to Cite

Vieira, A. S. C., Fortes, E., & de Morais, E. S. (2021). Variações da vazão em eventos pluviométricos em bacia hidrográfica de uso e ocupação predominantemente rural e urbano / Flow variations in pluviometric events in a hydrographic basin of predominantly rural and urban use and occupancy. Brazilian Journal of Development, 7(12), 119871–119887. https://doi.org/10.34117/bjdv7n12-651

Issue

Section

Original Papers