O vídeo-ensaio como instrumento acadêmico / The video essay as an academic tool

Authors

  • Murilo Nogueira dos Anjos

DOI:

https://doi.org/10.34117/bjdv7n9-551

Keywords:

Vídeo-Ensaio, Acadêmico, Método.

Abstract

Este trabalho propõe uma reflexão sobre o vídeo-ensaio e sua utilização nos estudos fílmicos acadêmicos. Apresentam-se as definições e classificações sobre o gênero desenvolvidas por Andrew McWhirter (2016) e Christian Keathley (2011). Em seguida as proposições de Catherine Grant (2016) e Kiss e Van den Berg (2016) referentes à sua interlocução com a academia, no qual se destaca a multiplicidade de usos propiciados para a construção de ideias e conhecimento sobre o cinema por meio do ensaio audiovisual. As distintas visões sobre o emprego da forma serão apresentadas mediante exposição dos discursos dos integrantes do círculo acadêmico. Por fim, caracteriza-se o vídeo (Un) reliable (un) reliability – or perceptual subversions of the continuity editing system (2014), do pesquisador Thomas Van Den Berg, em que é explicitado o modelo que visa estabelecer procedimentos viáveis para essas novas construções que atualmente são aceitas em revistas e periódicos. Depreende-se que o formato é heterogêneo e possui muitas maneiras de ser, através do qual a academia e seus agentes podem encontrar padrões que colaborem na difusão do conhecimento através do formato audiovisual.

References

ADORNO, Theodor W. O ensaio como forma. Notas de literatura I, v. 2, p. 15-45, 2003

ASTRUC, Alexandre. The birth of a new avant garde: La caméra-stylo (France, 1948). Em: Film Manifestos and Global Cinema Cultures. University of California Press, 2014. p. 603-607.

BATEMAN, Conor. The video essay as art: 11 ways of making a video essay. Retrieved November, v. 26, p. 2016, 2016.

BELLOUR, Raymond. The unattainable text. Screen, v. 16, n. 3, p. 19-28, 1975.

BORDWELL, David; THOMPSON, Kristin. A arte do cinema: uma introdução. Editora Unicamp/Edusp, 2013.

DUBOIS, Philippe. Cinema, vídeo, godard. Editora Cosac Naify, 2014.

FADEN, Eric. A manifesto for critical media. Mediascapes, Spring, v. 8, 2008

GRANT, Catherine. The audiovisual essay as performative research. NECSUS. European Journal of Media Studies, v. 5, n. 2, p. 255-265, 2016.

_______________. ‘How long is a piece of string? On the Practice, Scope and Value of Videographic Film Studies and Criticism’, The Audiovisual Essay: Practice and Theory of Videographic Film and Moving Image Studies, Setembro, 2014a. Online em: https://reframe.sussex.ac.uk/audiovisualessay/frankfurt-papers/catherine-grant/

_______________. The remix that knew too much? On Rebecca, retrospectatorship and the making of rites of passage. The Cine-Files, v. 7, 2014c.

________________. The shudder of a cinephiliac idea? Videographic film studies practice as material thinking. Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento, v. 1, n. 1, p. 49-62, 2014b.

KEATHLEY, Christian. La caméra-stylo: Notes on video criticism and cinephilia. 2011 In: KLEVAN, Andrew; CLAYTON, Alex (Ed.). The language and style of film criticism. Taylor & Francis, 2011.

KISS, Miklós; VAN DEN BERG, Thomas. Film studies in motion: From audiovisual essay to academic research video. 2016.

MARTIN, Adrian. A voice too much. De Filmkrant, v. 31, 2010.

MCWHIRTER, Andrew. Film criticism and digital cultures: journalism, social media and the democratization of opinion. Bloomsbury Publishing, 2016.

SMITH, Tim J. The attentional theory of cinematic continuity. Projections, v. 6, n. 1, p. 1-27, 2012.

Published

2021-09-29

How to Cite

dos Anjos, M. N. (2021). O vídeo-ensaio como instrumento acadêmico / The video essay as an academic tool. Brazilian Journal of Development, 7(9), 94403–94413. https://doi.org/10.34117/bjdv7n9-551

Issue

Section

Original Papers