Avaliação morfométrica de esternos pertencentes a esqueletos humanos brasileiros identificados / Morphometric evaluation of sternal bones belonging to identified brazilian human skeletons

Authors

  • Carolaine Rayane Xavier da Silva
  • Evelyne Pessoa Soriano
  • Emilly Araújo Pereira
  • Marcus Vitor Diniz de Carvalho

DOI:

https://doi.org/10.34117/bjdv7n8-359

Keywords:

Antropologia Forense, Identificação humana, Esterno.

Abstract

Este estudo teve como objetivo avaliar a ocorrência de caracteres discretos em esternos de esqueletos humanos identificados, com o intuito de apresentar informações individualizantes que possam auxiliar a identificação humana. A amostra foi composta por 265 esternos pertencentes a esqueletos da coleção do Centro de Estudos em Antropologia Forense da Faculdade de Odontologia da Universidade de Pernambuco (CEAF/FOP/UPE). Desses, 153 eram de indivíduos do sexo masculino e 112 do sexo feminino, com faixa etária de 18 a 109 anos. Os caracteres discretos avaliados foram a presença de forame esternal, fenda esternal e tipo de terminação do processo xifóide. A primeira etapa da pesquisa focou em determinar em qual região do osso esterno os caracteres discretos estavam localizados (manúbrio, corpo ou processo xifóide). Posteriormente, as peças ósseas foram fotografadas e os forames encontrados foram analisados morfometricamente por meio do software ImageJ. Após a análise, 13 forames foram encontrados, assim como 33 processos xifóides simples, 18 bífidos e 2 triplos, entretanto não foi observada a presença de fendas esternais. O forame esternal mostrou-se mais associado a indivíduos do sexo masculino (p=0,008). O conhecimento dos caracteres discretos presentes no esterno mostra-se importante tanto para a Antropologia Forense, no que diz respeito ao processo de identificação humana, quanto para os profissionais da área da saúde, acerca de procedimentos médicos que envolvam a área esternal.

References

Cunha E, Pinheiro J. A linguagem das fracturas: a perspectiva da Antropologia Forense. Antropologia Portuguesa. 2006;(22/23):223-243.

Cunha E. Pathology as a factor of personal identity in forensic anthropology. Forensic Anthropol Med. 2006:333-358.

I??can MY. Global forensic anthropology in the 21st century. Forensic Science International. 2001.

Dirkmaat DC, Cabo LL, Ousley SD, Symes SA. New perspectives in forensic anthropology. American Journal of Physical Anthropology: The Official Publication of the Am Assoc Phys Anthropol. 2008;137(S47):33-52.

Verna E, Piercecchi-Marti MD, Chaumoitre K, Bartoli C, Leonetti G, Adalian P. Discrete traits of the sternum and ribs: A useful contribution to identification in forensic anthropology and medicine. J Forensic Sci. 2013;58(3):571-577.

White TD, Black MT, Folkens PA. Human osteology: Academic press; 2011.

Gkantsinikoudis N, Chaniotakis C, Gkasdaris G, Georgiou N, Kapetanakis S. Morphological approach of the sternal foramen: an anatomic study and a short review of the literature. Folia morphologica. 2017;76(3):484-490.

Goodman LR, Teplick SK, Kay H. Computed tomography of the normal sternum. Am J Roentgenol. 1983;141(2):219-223.

Choi PJ, Iwanaga J, Tubbs RS. A comprehensive review of the sternal foramina and its clinical significance. Cureus. 2017;9(12).

Nogueira ACC. Estudo da frequência dos carateres discretos do esterno e costelas numa amostra populacional portuguesa [Tese de Doutorado]. Universidade de Coimbra; 2014.

Paraskevas G, Tzika M, Anastasopoulos N, Kitsoulis P, Sofidis G, Natsis K. Sternal foramina: incidence in Greek population, anatomy and clinical considerations. Surg Radiol Anat. 2015;37(7):845-851.

Yekeler E, Tunaci M, Tunaci A, Dursun M, Acunas G. Frequency of sternal variations and anomalies evaluated by MDCT. Am J Roentgenol. 2006;186(4):956-960.

Acastello E, Majluf R, Garrido P, Barbosa LM, Peredo A. Sternal cleft: a surgical opportunity. J Pediat Surg. 2003;38(2):178-183.

El-Busaid H, Kaisha W, Hassanali J, Hassan S, Ogeng’o J, Mandela P. Sternal foramina and variant xiphoid morphology in a Kenyan population. Folia morphologica. 2012;71(1):19-22.

Babinski MA, Rafael FA, Steil AD, et al. High Prevalence of Sternal Foramen: Quantitative, Anatomical Analysis and its Clinical Implications in Acupuncture Practice. Int J Morphol. 2012;30(3).

Rebelo ACS, da Mata JR, da Mata FR, Moreira PC, Figueiredo ACR, do Vale AF. Prevalência e caracterização de forame no osso esterno humano. Rev UFG. 2014;15(15).

Ferreira MT, Vicente R, Navega D, Gonçalves D, Curate F, Cunha E. A new forensic collection housed at the University of Coimbra, Portugal: The 21st century identified skeletal collection. Forensic Sci Int. 2014;245:202. e1-202. e5.

McCormick WF. Sternal foramena in man. Am J Forensic Med Pathol. 1981;2(3):249-252.

Published

2021-08-15

How to Cite

Silva, C. R. X. da, Soriano, E. P., Pereira, E. A., & Carvalho, M. V. D. de. (2021). Avaliação morfométrica de esternos pertencentes a esqueletos humanos brasileiros identificados / Morphometric evaluation of sternal bones belonging to identified brazilian human skeletons. Brazilian Journal of Development, 7(8), 81040–81054. https://doi.org/10.34117/bjdv7n8-359

Issue

Section

Original Papers