Tecnologias educacionais na educação: impulsionando a autonomia e a motivação discente / Educational technologies in education: boosting student autonomy and motivation
DOI:
https://doi.org/10.34117/bjdv7n8-315Keywords:
Autonomia, Motivação, Tecnologias educacionais.Abstract
Como afirmado por muitos autores, a motivação e a autonomia são alguns dos principais conceitos relacionados à cognição. Esses dois construtos desejáveis ao longo do processo de ensino e aprendizagem pode ser alavancado pelo uso de tecnologias educacionais dentro e fora da sala de aula. Partindo desses pressupostos, o objetivo desta investigação é evidenciar a conexão entre tecnologias educacionais, motivação e autonomia. Dentre os objetivos específicos, destaca-se: expor a eficácia da utilização de tecnologias educacionais em sala de aula e relatar como o uso delas contribui na elevação da motivação e fomento da autonomia estudantil. Alguns dos referenciais teóricos utilizados na investigação foram Holec (1981), Sahal (1981), Paiva (2006), Brown (2007) e Dantas (2008). Para a condução desta pesquisa de caráter bibliográfico, foi necessário selecionar indagações surgidas a partir da atuação em campo da autora deste estudo na disciplina de graduação em Letras intitulada Estágio Supervisionado: Docência em Língua Portuguesa no Ensino Médio, e posteriormente recorrer à literatura proposta por pesquisadores brasileiros e estrangeiros. Diante disso, a partir de um arcabouço teórico, foram expostas ideias almejando estabelecer relação entre as teorias postuladas pelos autores e visando responder às perguntas de pesquisa. Ao final da investigação, foi possível perceber que o aumento da motivação e da autonomia estudantil é diretamente proporcional à utilização de tecnologias educacionais. Sendo assim, essa associação contribui significativamente para que o processo de ensino e aprendizagem seja bem-sucedido.
References
o e eficiente.
A maior dificuldade na condução da pesquisa diz respeito à escassez de pesquisadores brasileiros que abordem o tema escolhido em suas pesquisas. Por isso, recorreu-se, em grande parte, à literatura apresentada por autores estrangeiros, principalmente norte-americanos. Essa contribuiu significativamente para o desenvolvimento do referencial teórico.
Por último, menciona-se a necessidade de novos estudos científicos acerca do tema abordado. Estes estudos seriam de grande reconhecimento caso demonstrassem como fazer o uso de tecnologias educacionais em instituições as quais apresentam recursos financeiros limitados, tais como as escolas públicas da rede municipal e estadual de ensino situadas no Brasil.
?
REFERÊNCIAS
BENSON, P. Teaching and researching autonomy. London: Pearson Longman, 2011.
BROWN, J. Teaching by principles: An interactive approach to language pedagogy. Englewoods Cliffs: Prentice Hall Regents, 2007.
DANTAS, L. Gêneros textuais acadêmicos e ensino da língua inglesa: um caminho para a motivação e a autonomia. 2008. 174 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Linguísticos) – Universidade Federal do Pará, 2008.
DANTAS, L.; MAGNO E SILVA, W. Motivação e autonomia para a formação de um novo aprendente e de um novo professor. In: ASSIS, R. (Org.). Estudo da língua portuguesa e de todas as línguas que fazem a nossa. Belém: Editora Unama, p. 139-151, 2008.
DÖRNYEI, Z. Motivação em ação: buscando uma conceituação processual da motivação de alunos. In: BARCELOS, A. (Org.). Linguística Aplicada: Reflexões sobre ensino e aprendizagem de língua materna e língua estrangeira. Campinas: Pontes, p. 199-236, 2000/2001.
DÖRNYEI, Z. Motivation in second language learning. In: CELCE-MURCIA, M.; BRINTON, D.; SNOW, M. (Eds.). Teaching English as a second or foreign language. Boston: National Geographic Learning/Cengage Learning, p. 518-531, 2014.
DUNNING, J. Multinational Enterprises and the Global of Innovatory Capacity. Research Policy, Ontario, v. 23, n. 1, p. 67-88, 1994.
EADY, M.; LOCKYER, L. Tools for learning: technology and teaching strategies: Learning to teach in the primary school. Queensland: Queensland University of Technology, 2013.
EGBERT, J. Supporting learning with technology: Essentials of classroom practice. Upper Saddle River: Prentice Hall, 2009.
HOLEC, H. Autonomy and foreign language learning. Oxford: Pergamon, 1981.
KHAOULE, A. O estágio supervisionado e suas contribuições na formação do professor de Geografia. In: BENTO, I.; OLIVEIRA, K. (Orgs). Formação de professores: pesquisa e prática pedagógica em Geografia. Goiânia: Editora da PUC Goiás, p. 57-78, 2012.
KUMAR, V.; KUMAR, U.; PERSAUD, A. Building Technological Capability through Importing Technology: The Case of Indonesian Manufacturing Industry. Journal of Technology Transfer, Boston, v. 24, n. 1, p. 81-96, 1999.
LILE, W. Motivation in the ESL Classroom. The Internet TESL Journal, Nagoya, v.8, n. 1, p. 1-4, 2002.
LITTLE, D. Learner Autonomy: Definitions, Issues and Problems. Dublin: Authentik, 1991.
NASU, K. Tecnologias educacionais em instituição de educação profissional e tecnológica: compreensão, mobilização e uso. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v. 6, n. 9, p. p.68080-68089, 2020.
OLIVEIRA, E. O conceito geracional de Prensky no contexto da rede pública federal de Minas Gerais: o caso do CEFET-MG. 2012. 100 f. Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem) – Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, 2012.
PAIVA, V. Autonomia e Complexidade. Linguagem & Ensino, Pelotas, v. 9, n. 1, p. 77-127, 2006.
REDDY, N.; ZHAO, L. International Technology Transfer: A Review. Research Policy, Ontario, v. 19, n. 4, p. 285-307, 1990.
SAHAL, D. Alternative Conceptions of Technology. Research Policy, Ontario, v. 10, n. 1, p. 2-24, 1981.
STOŠI?, L. The Importance of Educational Technology in Teaching. International Journal of Cognitive Research in Science, Engineering and Education, Aleksinac, v. 3, n. 1, p. 111-114, 2015.
USHIODA, E. Learner autonomy: the role of motivation. Dublin: Authentik, 1996.