Colonialidade de poder, de saber e de ser: o empreendimento colonial na demarcação das masculinidades do cone sul / Coloniality of power, knowledge and being: the colonial enterprise in the demarcation of masculinities in the southern cone
DOI:
https://doi.org/10.34117/bjdv7n6-502Keywords:
Masculinidade. Gênero. Colonialidade. Corpo. Identidade.Abstract
A colonialidade apresenta a noção de que apesar do término das administrações Europeias nas Américas, África, Ásia e Oceania e a emergência dos Estados-nação não representam o fim da colonização e suas diferentes formas de imposição social. Este artigo trata-se de uma revisão de literatura e tem como objeto problematizar acerca das produções dos modelos de masculinidade impostos pela matriz colonial ao contexto das nações colonizadas. Por se tratar de uma revisão narrativa, não foram aplicados critérios rígidos de busca, análise e interpretação dos artigos. Quando as masculinidades são decolonizadas e vistas como construções sociais importadas, é possível mudar os estereótipos de gênero dominantes e aceitar novas possibilidades de masculinidades fora do padrão hegemônico, para além de um corpo eurocentrado.
References
CONNEL, R. Gênero em termos reais. São Paulo: Ed. Nversos, 2018.
CONNEL, R; MESSERSCHMIDT, J. Masculinidade hegemônica: repensando o conceito. Rev. Estud. Fem. vol.21 no.1 Florianópolis Jan./Abr. 2013
LOURO, Guacira Lopes (Org.). O corpo educado: Pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
MENESES, M. P. Epistemologias do Sul. Revista Crítica de Ciências Sociais, 2008
SANTOS, V. M. Notas desobedientes: decolonialidade e a contribuição para a crítica feminista à ciência. Psicol. soc. (Online) ; 30: e200112, 2018.
SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Rev Educação e Realidade, 20(2):71-99, jul./dez. 1995.
YOSHIDA, V.C; ANDRADE, M.G. O cuidado à saúde na perspectiva de trabalhadores homens portadores de doenças crônicas. Interface (Botucatu) vol.20, n58 Botucatu Jul/Set. 2016.