A percepção do enfermeiro sobre a qualidade da sistematização da assistência de enfermagem em uma unidade intensiva neonatal / The nurse's perception about the quality of systematization of nursing care in a neonatal intensive unit

Authors

  • Vanessa Cristina Schroder Rosa
  • Lorrayne Ovando Nogueira
  • Thais Figueira de Carvalho
  • Tuany de Oliveira Pereira

DOI:

https://doi.org/10.34117/bjdv7n6-170

Keywords:

Assistência de Enfermagem, Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Serviços de Neonatologia, Recém-nascido, Processo de Enfermagem, Pesquisa Qualitativa.

Abstract

Objetivo: conhecer a percepção do enfermeiro sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem no setor da UTI neonatal. Método: trata-se de uma pesquisa descritiva, qualitativa, através de entrevistas audiogravadas, com base nas seguintes questões norteadoras: Quais as contribuições que a SAE trouxe para o direcionamento aos cuidados dos neonatos? Quais as dificuldades na formulação da SAE? Quais as dificuldades na execução da SAE? Quais as etapas do processo de enfermagem são realizadas no setor? Os resultados e discussões foram apresentados em categorias, sendo elas: Categoria 1 - A importância da SAE na UTI Neonatal; Categoria 2 - Organização do cuidado; Categoria 3 - SAE como continuidade do cuidado; Categoria 4 - Tornando o cuidado mais específico para o neonato; Categoria 5 – Dificuldades encontradas no Processo de Enfermagem. Conclusão: Com relação à percepção das enfermeiras sobre a SAE, há pontos positivos e negativos. Dentre os positivos, destaca-se a importância da SAE na percepção das enfermeiras. Os pontos negativos de modo geral estiveram relacionados à mecanicidade de alguns profissionais, e a dificuldade em aceitar e valorizar a importância da prescrição de enfermagem e a burocratização.

References

- Montanholi, L L ; Merighi, MAB ; DE Jesus, MCP. Atuação da enfermeira na unidade de terapia intensiva neonatal: entre o ideal, o real e o possível. Rev. Latino-Am. Enfermagem mar-abr 2011; v. 19, n. 2, 08 telas.

- Reichert, APDA S ; Lins, RNP ; Collet, N. Humanização do Cuidado da UTI Neonatal. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 09, n. 01, p. 200 - 213, 2007. [periódico on-line]. Disponível em: https://www.fen.ufg.br/fen_revista/v9/n1/pdf/v9n1a16.pdf. Acesso em: 19/08/2015.

- Rolim, KMC ; Cardoso, MVLM L. O Discurso E A Prática Do Cuidado Ao Recém-Nascido De Risco: Refletindo Sobre A Atenção Humanizada. Rev Latino-am Enfermagem 2006 janeiro-fevereiro; v. 14, n. 1, p. 85-92.

- Parker, A et al. Importância da SAE na efetivação de uma assistência de enfermagem de qualidade. V SEPE - Seminário de Ensino, Pesquisa e Extensão. Vol. V (2015) Anais do V SEPE e V Jornada de Iniciação Científica – ISSN 2317-7489. [periódico on-line] 2015. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/SEPE-UFFS/issue/current/showToc. Acesso em: 19/08/2015.

- Marques et al. Sistematização da assistência de enfermagem na UTI: perspectivas dos enfermeiros da cidade de Governador Valadares. [periódico on-line] 2008. Disponível em: http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/290. Acesso em 06/10/2015.

- Amante, et. al. Sistematização da Assistência de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva sustentada pela teoria de Wanda Horta. Rev. esc. enferm. USP. 2009, vol.43, n.1, pp. 54-64. ISSN 1980-220X.

- Castilho, et al. A implementação da sistematização da assistência de enfermagem no serviço de saúde hospitalar do Brasil. Texto contexto – enferm. 2009, vol. 18, n.2, PP. 280-289. ISSN 1980-265X.

- Moreira, RAN et al. Sistematização da Assistência de Enfermagem em Unidade Neonatal. Cogitare Enferm. 2012 Out/Dez; 17(4): 710-6. [periódico on-line]. Disponível em: http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/cogitare/article/viewFile/30379/19655. Acesso em: 02/09/2015.

- AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Regulamento Técnico Para Funcionamento De Unidades De Terapia Intensiva – AMIB. São Paulo, 2009. Disponível em: http://www.amib.org.br/fileadmin/RecomendacoesAMIB.pdf. Acesso em 10/09/2015.

- Jasb, C; Dalm, C. Raciocínio clínico e pensamento crítico. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 2010;[citado 2014 mar 25]; v. 18, n. 1, [aprox. 5 telas].

- Duarte APP, Ellensohn L. A Operacionalização Do Processo De Enfermagem Em Terapia Intensiva Neonatal. R Enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2007out/dez; v. 15, n. 4, p. 521-6.

- Matthes ACS. Gravidez prolongada: subsídios da literatura médica para uma defesa. FEMINA. Agosto 2010. v. 38, n. 8.

– Caçola P et al. Baixo peso ao nascer e alterações no desenvolvimento motor: a realidade atual. Rev Paul Pediatr 2010; v. 28, n. 1, p. 70-6.

- Anjos KF dos et al. Implementação informatizada da Sistematização da Assistência de Enfermagem: uma proposta na evolução do cuidar. ConScientiae Saúde, 2010; v. 9, n. 1, p. 147-154.

- Cunha EM, Giovanella L. Longitudinalidade/continuidade do cuidado: identificando dimensões e variáveis para a avaliação da Atenção Primária no contexto do sistema público de saúde brasileiro. Ciência & Saúde Coletiva, 16(Supl. 1):1029-1042, 2011. Disponível em: http://www6.ensp.fiocruz.br/repositorio/sites/default/files/arquivos/Longitudinalidade.pdf. Acesso em 13 de Junho de 2016.

– CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº 358/2009. Brasília-DF, 15 de outubro de 2009.

- Truppel TC, et al. Sistematização da Assistência de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva. Rev Bras Enferm, Brasília 2009 mar-abril; v. 62, n. 2, p. 221-7.

- Ribeiro JC, Ruoff AB, Baptista CLBM. Informatização da Sistematização da Assistência de Enfermagem: avanços na gestão do cuidado. J. Health Inform. 2014 Julho-Setembro; 6(3): 75-80. Disponível em: http://www.jhi-sbis.saude.ws/ojs-jhi/index.php/jhi-sbis/article/view/296/199. Acesso em 13 de junho de 2016.

- Menezes SRT, Priel MR, Pereira LL. Autonomia e vulnerabilidade do enfermeiro na prática da Sistematização da Assistência de Enfermagem. Rev Esc Enferm USP 2011; v. 45, n. 4, p. 953-8.

– Souza et al. Processo De Enfermagem: Dificuldades Enfrentadas Pelos Enfermeiros De Um Hospital Público De Grande Porte Na Amazônia, Brasil. Braz.J. 2015. Surg. Clin. Res. v.10,n.1,p.05-20.

– Brasil. Manual De Assistência Ao Recém-Nascido. Ministério da Saúde Secretaria de Assistência à Saúde Coordenação Materno-Infantil. Brasil, 1994. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0104manual_assistencia.pdf. Acesso em: 05 de Maio de 2016.

- Cruz, ICF da. Diagnósticos de Enfermagem. Estratégias para a sua formulação e validação. São Paulo, 1993. 157p.

– Dalri, MCB; Carvalho EC. Planejamento Da Assistência De Enfermagem A Pacientes Portadores De Queimadura Utilizando Um Software: Aplicação Em Quatro Pacientes. Rev Latino-am Enfermagem 2002 novembro-dezembro; v. 10, n. 6, p. 787-93.

– Maria, VLR. Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE): Processo de Enfermagem. São Paulo: Audiovis; 2009. 21 diapositivos, color.

- Waldow, VR. Processo de enfermagem: teoria e prática. Rev Gaúcha Enferm 1988; v. 9, n. 1, p. 14-22.

– Barros, ALBL et al. Processo de enfermagem: guia para a prática / Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo – São Paulo : COREN-SP, 2015. 113 p.

- Bardin, L. Análise de conteúdo. Trad. de Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. Lisboa: Edições 70, 2010.

Published

2021-06-09

How to Cite

Rosa, V. C. S., Nogueira, L. O., Carvalho, T. F. de, & Pereira, T. de O. (2021). A percepção do enfermeiro sobre a qualidade da sistematização da assistência de enfermagem em uma unidade intensiva neonatal / The nurse’s perception about the quality of systematization of nursing care in a neonatal intensive unit. Brazilian Journal of Development, 7(6), 56337–56341. https://doi.org/10.34117/bjdv7n6-170

Issue

Section

Original Papers