Atuação do fisioterapeuta no gerenciamento de risco para pacientes com traqueostomia / Physicotherapist performance in risk management for patients with tracheostomy

Authors

  • Hugo Santana dos Santos Junior
  • Jaqueline Miranda de Oliveira
  • Luciana Constantino Silvestre
  • Mauro de Souza Pantoja
  • Thiago Victal Saliba

DOI:

https://doi.org/10.34117/bjdv7n6-033

Keywords:

traqueostomia, decanulação acidental, fisioterapia, gerenciamento de risco.

Abstract

Introdução: Uma preocupação crescente quanto á qualidade nos serviços prestados tem sido observada em todo o mundo e uma das formas que está sendo incorporada como guia para monitorar e avaliar a qualidade encontra-se sob os cuidados dos profissionais de saúde.  Objetivo: Este artigo tem como objetivo contribuir para a compreensão do papel do fisioterapeuta no processo de gerenciamento de risco de decanulação/exposição acidental da cânula de traqueostomia determinando o nível de conhecimento dos profissionais de saúde, com relação ao manejo da traqueostomia numa situação emergencial.  Métodos: Foi realizado um trabalho de revisão bibliográfica com artigos publicados relacionando os cuidados ao portador de traqueostomia. Foram identificados inicialmente 34 artigos através da estratégia de busca, quatro foram excluídos por não serem relevantes ao tema. Dos 30 artigos restantes, três foram excluídos por serem revisões bibliográficas. Desta forma, 27 artigos foram selecionados. Resultados e discussão: Existem diversos fatores de risco para decanulação acidental, nesse enfoque que particularmente o fisioterapeuta está intimamente relacionado, irá atuar gerenciando situações de emergência, capacitado para lidar com a intercorrência e realizando junto à equipe orientações, estratégia educativa para cuidadores. Conclusão: Apesar do progresso científico e do acompanhamento multidisciplinar, a incidência de complicações decorrentes do uso da traqueostomia, contribuem para redução da qualidade de vida e sobrevida pós-alta. Pesquisas com objetivo de avaliar as limitações nesse cuidado são importantes para que possam ser traçadas metas para gerenciar esses riscos possibilitando uma assistência de qualidade e com segurança ao paciente.

References

Venturi KK. Qualidade do cuidado em uti: relação entre o dimensionamento de pessoal de enfermagem e eventos adversos [dissertação de mestrado]. Curitiba (PR): Universidade Federal do Paraná; 2009.

Novaes AP. Indicadores em uti. In: Padilha KG et al, organizadoras. Enfermagem em uti: cuidando do paciente crítico. São Paulo: Manole; 2010.p.1312-21.

Paiva MCMS; Paiva SAR; Berti HW. Eventos adversos: análise de um instrumento de notificação utilizado no gerenciamento de enfermagem. Rev Esc Enferm USP. 2010; 44:287-94.

Mendes W; Martins M; Rozenfeld S; Travassos C. The assessment of adverse events in hospitals in Brazil. Int J Qual Health Care. 2009; 21:279-84.

Drucker LP. Rede de suporte tecnológico domiciliar à criança dependente de tecnologia egressa de um Hospital de Saúde Pública. Ciência & Saúde Coletiva. 2007, 12(5):1285-1294.

Silva VS, Souza LCNA. Traqueostomia em crianças: indicações, cuidados e acompanhamento – revisão de literatura e proposta de protocolo. [s/a]; 41p. Disponível em .

Eber E, Oberwaldner B.: Tracheostomy care in de hospital. Paediatric Respiratory Reviews. 2006; 7: 175 – 184.

Graf JM et al.: Pediatric tracheostomies: A recente experience for one academic center. Pediatr Crit Care Med, 2008; 9: 96 - 100.

Mendes, F; Ranea P.; Oliveira ACT. Protocolo de desmame e decanulação de traqueostomia. Revista UNILUS Ensino e Pesquisa, jul./set. 2013. 10(20): 1-8.

Casserly P, Lang E, Fenton JE, Walsh M. Assessment of healthcareprofessionals’ knowledge of managing emergencycomplications in patients with a tracheostomy. Br J Anaesth. 2007;99(3):380-3.

SilvaPE; Cruz MCM; Saback LMP; Neves JLB. Gerenciamento de situações de emergência empacientes traqueostomizados. Rev Bras Ter Intensiva. 2009; 21(2):169-172.

Terentgowics ARA, Martinho MG. Cuidados com criança traqueostomizada no domicilio. São Paulo: Ed. Eletrônica-Cpep, 2005. 20 p. Disponível em .

Fraga JC, Souza JCK, Kruel J. Traqueostomia na criança. J Pediatr. 2009; 85(2): 97-103.

Carr MM, Poje CP, Kingston L, Kielma D, Heard C. Complications in pediatric tracheostomies. Laryngoscope. 2001;111 (11 Pt 1):1925-8.

Kremer B, Botos-Kremer AI, Eckel HE, Schlöndorff G. Indications, complications and surgical techniques for pediatric tracheostomies – un update. J Ped Surg. 2002; 37:1556-62.

Corbett HJ, Mann KS, Mitra I, Jesudason EC, Losty PD, Clarke RW. Tracheostomy – a 10 year experience from a UK pediatric surgical center. J Pediat Surg. 2007;42:1251-4

Itamoto CH, Lima BT, Sato J, Fujita RR. Indications and Complications of Tracheostomy in Children. Braz J Otorhinolaryngol. 2010; 76(3):326-31.

Perfeito JAJ, Mata CAS, Forte V, Carnaghi M, Tamura N,Leão LEV. Traqueostomia na UTI: vale a pena realizá-la? J Bras Pneumol. 2007;33(6):687-90.

King C, Moores LK. Controversies in mechanical ventilation:when should a tracheotomy be placed? Clin Chest Med. 2008;29(2):253-63, vi.

Goldenberg D, Ari EG, Golz A, Danino J, Netzer A,Joachims HZ. Tracheotomy complications: a retrospectivestudy of 1130 cases. Otolaryngol Head Neck Surg.2000;123(4):495-500.

Rahul KS et al Tracheotomy outcomes and complications: a national perspective. Laryngoscope. 2012 January, 122(1):25-29.

SILVA, Renata. Incidentes e eventos adversos relacionados ao trans-porte intra-hospitalar de pacientes internados em unidade de tera-pia intensiva. 2013. 191p. Dissertação de Mestrado Profissional em Gestão do Cuidado em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 20131.

Ruoppolo GM. Guia de cuidados com a criança traqueostomizada [Monografia]. São Paulo: Ed. Eletrônica-Cpep, 2003. Disponível em .

Okido ACC, Hayashida M, Lima RAG. Perfil de crianças dependentes de tecnologia no município de Ribeirão Preto-SP. Journal of Human Growth and Development. 2012; 22(3): 291-296

Santos, GS. Avaliação do processo de decanulação/desmame da traqueostomia em pacientes hospitalizados realizado por fisioterapeutas nas cidades de Foz do Iguaçu e Cascavel - Paraná [Monografia]. Foz do Iguaçu: Faculdade União da Américas; 2007. 39p.

Morales JLC; Díaz PD; Tellés AC. Manejo integral del paciente con traqueostomía.Neumol Cir Torax, 2014, Octubre-diciembre, 73(4):1-09.

Myers ST, Sharp D. Emergency ventilation of the tracheostomy patient, Part I: Knowledge assessment of healthcare professionals. ORL Head Neck Nurs. 2004;22(4):12-20.

Published

2021-06-01

How to Cite

Junior, H. S. dos S., Oliveira, J. M. de, Silvestre, L. C., Pantoja, M. de S., & Saliba, T. V. (2021). Atuação do fisioterapeuta no gerenciamento de risco para pacientes com traqueostomia / Physicotherapist performance in risk management for patients with tracheostomy. Brazilian Journal of Development, 7(6), 54405–54419. https://doi.org/10.34117/bjdv7n6-033

Issue

Section

Original Papers