Orientações através de redes sociais para mães puérperas com filhos internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal / Guidance through social networks for mothers who have recently given birth to children admitted to Neonatal Intensive Care Units

Authors

  • Jéssica Nobre Andrade
  • Vanessa Noronha Barbosa da Silva
  • Mateus Brito Barbosa dos Santos
  • Viviane Gutierrez de Matos
  • Isaías Daniel da Silva Flores
  • Yanni Flores Alencar
  • Gabriel Henrique Ventura Lira
  • Flávio Aparecido Terassini

DOI:

https://doi.org/10.34117/bjdv.v7i5.29959

Keywords:

UTIN, Recém-nascidos, Neonatal, Tecnologias, Orientações.

Abstract

Justificativa: A atenção integral à saúde do recém-nascido grave ou potencialmente grave necessita de assistência especial e atenção multiprofissional, com enfoque no protagonismo da mãe e do pai durante os cuidados ao recém-nascido. Nesse contexto entra a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), que é o serviço voltado ao atendimento de crianças que apresentam risco de morte ao nascer. A principal causa de internação, neste caso, é a prematuridade, que pode gerar problemas de malformação em vários sistemas corporais, o que leva a necessidade de tratamento especializado. Logo, uma vez que o ambiente hospitalar carece de informações, torna-se importante abordar tal temática, que busca esclarecer dúvidas, bem como amenizar a tensão dos familiares que possuem recém-nascido internado em UTIN.Objetivo: Através de conteúdos explicativos, criados para serem divulgados em redes sociais, esclarecer sobre os cuidados necessários para com recém-nascidos internados em UTIN, reconhecimento da equipe que trabalha no setor, bem como suas principais funções, além da manutenção da saúde da criança após alta hospitalar.  Assim, compartilhou-se informações que podem auxiliar mães, familiares e demais interessados, pois sabe-se este evento causa preocupações, sendo recorrente, principalmente em gestações de risco, gemelar ou com pré-natal ausente. Metodologia: Foi realizado estudo de caráter exploratório, baseado no método de revisão bibliográfica, envolvendo artigos científicos publicados no período de 2004 a 2021, manuais e livros.  Sendo elaborado conteúdos informativos e desenvolvida uma página no Instagram® intitulada @utineonato com postagens regulares, duas vezes por semana, realizada através de tecnologias, afim de divulgar e compartilhar o conhecimento obtido com o público em geral, além de outras mídias sociais tecnológicas como WhatsApp® e Telegram®. O trabalho de divulgação ocorreu em um período de 20 dias, aproximadamente, com início em 31 de outubro e término em 19 de novembro, afim de ser submetido à Segunda Mostra de Inovação e Tecnologia da São Lucas, porém os compartilhamentos irão continuar através das redes sociais. Resultados: Durante o intervalo de 20 dias, após contabilizar os meios de comunicação e tecnologia utilizados, o alcance deste trabalho foi de aproximadamente 1805 visualizações, sendo 787 através de stories e publicações no Instagram®, 859 visualizações de compartilhamentos em status e contatos no WhatsApp® e 192 visualizações em compartilhamentos em grupos do Telegram®. Também houveram menções e replicações por páginas institucionais como Centro Educacional São Lucas e de profissionais que atuam na área da saúde. Algumas dúvidas foram sanadas, sobre as principais patologias que acometem os bebês prematuros, como preveni-las e os métodos desenvolvidos, como o Método Canguru que surgiu para aumentar o contato mãe-filho e diminuir o tempo de internação do neonatal. A população que demostrou mais interesse sobre o tema abordado foram os profissionais de saúde que atuam na área e reconhecem as dificuldades enfrentadas quando se trata de UTIN e as mães que planejam gestar. Conclusão: A utilização das redes sociais tem papel fundamental para alcançar um número expressivo de pessoas, principalmente nos dias atuais, devido ao novo coronavírus, que impossibilita os encontros presencias. Além disso, o uso de tecnologias dispõe de ferramentas que ampliam a distribuição de conteúdo de forma rápida e efetiva, ou seja, aumentando a visibilidade, e por isso foi utilizada para conscientizar e informar familiares de recém-nascidos internados em UTIN, bem como a população em geral, de maneira acessível, didática e simplificada.

References

AHUMADA-BARRIOS, M. E.; ALVARADO, G.F. Fatores de Risco para parto prematuro em um hospital. 2016.Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rlae /v24/pt_0104-1169-rlae-24-02750.pdf >. Acesso em: 08 de set de 2020.

ALMEIDA, M. F. B.; BARBOSA, A. D.; CAVALCANTE, R. S. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Infra-estrutura para atendimento integral ao recém-nascido. Departamento Científico de Neonatologia, 2010. Disponível em: <https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2015/02/SBP-DC-Neo-Infraestrutura-integral-21nov2010aprovado.pdf>. Acesso em: 11 de set de 2020.

ARAGAO, V. M. F. et al. Fatores de risco para partos prematuros em São Luís, Maranhão, Brasil. 2004. Disponível em: < https://www.scielo.br/scielo.php?pid=s010 2-311x2004000100019&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 08 de set de 2020.

BAFFA, J. M. Visão geral das anomalias cardiovasculares congênitas. Manual MSD, 2018. Disponível em: . Acesso em: 13 de set. de 2020.

BALEST, A. l. Síndrome da angústia respiratória em neonatos. Manual MSD, 2018. Disponível em: <https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/pediatria/problemas-respirat%C3%B3rios-em-neonatos/s%C3%ADn drome-da-ang%C3%BAstia-respirat%C3%B3ria-em-neonatos>. Acesso em: 13 de set. de 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Bebês Prematuros. Brasília, 2017. Disponível em: <https://www.saude.gov.br/noticias/823-assuntos/saude-para-voce/40775-bebes-prematuros>. Acesso em: 09 de set de 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 930, de 10 de maio de 2012. Brasília, 2012. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt0930_10_05 _2012.html>. Acesso em: 11 de set de 2020.

CAMARGO, C. L. et al. Sentimentos maternos na visita ao recém-nascido internado em Unidade de Terapia Intensiva. 2004. Disponível em: <https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/1763/1/3440.pdf>. Acesso em: 15 de set de 2020.

CARDOSO, M. A. S. et al. O vínculo afetivo entre mãe e recém-nascido, na UTI neonatal. 2011. Disponível em: <http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2010/anais/ arquivos/RE_0303_0874_01.pdf>. Acesso em: 07 de set de 2020.

COCHRAN, W. J. Gastroquise. Manual MSD, 2018. Disponível em: <https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/anomalias-gastrintestinais-cong%C3%AAnitas/gastrosquise>. Acesso em: 13 de set de 2020.

COCHRAN, W. J. Hérnia diafragmática. Manual MSD, 2018. Disponível em: <https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/anomalias-gastrintestinais-cong%C3%AAnitas/h%C3%A9rnia-diafragm%C3%A1tica?query=hernia%20diafrag m%C3%A1tica>. Acesso em: 13 de set de 2020.

FILHO, F. L. A equipe da UTI neonatal. In: MOREIRA, M. E. L.; Braga, N.A.; Morsch, D.S. (orgs.). Quando a Vida Começa Diferente: o bebê e sua família na UTI neonatal. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2003.p 107 – 116. Disponível em: <http://books.scielo.org/id/rqhtt/pdf/moreira-788575413579-11.pdf>. Acesso em: 11 de set de 2020.

FROTA, M. A. et al. Alta hospitalar e o cuidado do recém-nascido prematuro no domicílio: vivência materna. 2013. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/ ean/v17n2/v17n2a11.pdf>. Acesso em: 10 de set de 2020.

KLAUS, M.; KENNELL, J. O surpreendente recém-nascido. Porto alegre: Artes Médicas, 1989.

MIRANDA, l.m. et. al. Fatos em fotos: significado paterno sobre o filho prematuro na unidade neonatal. Brazilian Journal of Development, v.7, n.1, p.2-15jan. 2021.

NIETO, G. et al. Nascer prematuro: manual de orientação aos pais, familiares e cuidadores de prematuros na alta hospitalar. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.

PINTO, I. D.; PADOVANI, F. H. P.; LINHARES, M. B. M. Ansiedade e depressão materna e relatos sobre o bebê prematuro. Disponível em: < https://www.scielo.br/ scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722009000100009>. Acesso em: 10 de set de 2020.

ROSA. R. R.; GIL, M. E. Suporte psicológico aos pais na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal: encontros possíveis e necessários. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582017000200008>. Acesso em: 11 de set de 2020.

SILVEIRA, R. C. Seguimento ambulatorial do prematuro de risco. Sociedade Brasileira de Pediatria. São Paulo. 2012.

TESINI, B. L. Sepsia neonatal. Manual MSD, 2018. Disponível em: <https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/infec%C3%A7%C3%B5es-em-rec%C3%A9m-nascidos/sepsia-neonatal?query=SEPSE%20NEONATAL>. Acesso em: 13 de set de 2020.

TURATTI, L. M. Do Ventre Materno ao Leito da UTI Neonatal: a Formação do Vínculo Mãe-Bebê – Aspectos Psicológicos Envolvidos. 2016. Disponível em: <https://psicologado.com.br/atuacao/psicologia-hospitalar/do-ventre-materno-ao-leito-da-uti-neonatal-a-formacao-do-vinculo-mae-bebe-aspectos-psicologicos-envolvidos>. Acesso em 07 de set de 2020.

VARELA, A.P.A.S. eat.al. Estudo da taxa de ocupação em uma Unidade de Cuidados Intermediário Neonatal Convencional. Brazilian Journal of Development.Curitiba, v. 6, n. 1, pág.2023-2030, jan. 2020

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Preterm birth. 2018. Disponível em: <https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/preterm-birth>. Acesso em: 10 de set. de 2020.

Published

2021-06-07

How to Cite

Andrade, J. N., Silva, V. N. B. da, Santos, M. B. B. dos, Matos, V. G. de, Flores, I. D. da S., Alencar, Y. F., Lira, G. H. V., & Terassini, F. A. (2021). Orientações através de redes sociais para mães puérperas com filhos internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal / Guidance through social networks for mothers who have recently given birth to children admitted to Neonatal Intensive Care Units. Brazilian Journal of Development, 7(5), 49704–49721. https://doi.org/10.34117/bjdv.v7i5.29959

Issue

Section

Original Papers