Nível de conhecimento sobre infeccões sexualmente transmissíveis dos alunos da área da saúde e da vida da UNOESC/ Level of knowledge about sexually transmitted infections among health and life students at UNOESC
Abstract
A Universidade do Estado de Santa Catarina (UNOESC) tem como filosofia a promoção, a prevenção, o diagnóstico e o tratamento das doenças bucais que acometem ou possam acometer o ser humano. O objetivo geral do estudo foi verificar o conhecimento dos alunos das 1ª, 2ª e 3ª fases sobre IST (Infecções sexualmente transmissíveis) nas ACV- UNOESC em Joaçaba. A pesquisa foi um estudo transversal descritivo qualitativo no qual foi aplicado um questionário validado sobre o conhecimento destes alunos referente ao assunto IST’S. Os alunos assinaram o TCLE, o sigilo ético foi respeitado e os participantes não necessitavam se identificar. Foram avaliados 279 alunos. Os valores obtidos foram tabulados em planilha de Microsoft Excell® e foram submetidos à análise estatística descritiva. Para a comparação dos dados foi realizado o teste do Qui-quadrado. Os testes foram realizados no programa SPSS® versão 21, p ≤ 0,05, com nível de confiança de 95%. Perfil destes: idade média de 20 anos; 15% (44) alunos do curso de odontologia; 7,5% (21) Medicina; 19% (53) Enfermagem; 16,5% (46) Educação física; 5,0% (14) Ciências Biológicas; 16,1 % (45) Psicologia e 20,1% (56) Fisioterapia. Relativo ao sexo: 72,4% (202) feminino; 26,5% (74) masculino e 1,1%(3) não responderam. Em relação a fatores sócio econômicos: 71% (198) pertenciam a classe social de renda mensal de1-3 salários mínimos; 8,6%(24) de 4-6 salários; 1,8%(5) mais de 6 salários e 18,6% (52) não responderam. Apenas 3 alunos não tinham conhecimento das IST’S. Foram assinaladas as IST’S de conhecimento dos alunos: 99,3% (276) AIDS; 93,5%(260) Sífilis; 187% (260) HPV; 76,3%(212) Gonorréia; 31,3%(87) Tricomoníase; 79,5% (221) Herpes; 52,2% (145) Hepatite B; 32%(89) Cancro mole; 24,8%(69) Condiloma; 51,85(144) Clamídia respectivamente. O desconhecimento sobre as IST’S entre adolescentes existe e se torna um problema de saúde pública. Políticas públicas de educação em saúde sexual e reprodutiva que incluam assistência psicológica nesta faixa etária são de extrema relevância no combate, na prevenção e no diagnóstico precoce das IST´S.
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