Descrição do processo de adaptação de consultas presenciais para teleconsultas no ambulatório de cuidado farmacêutico da farmácia escola da Universidade Federal da Paraíba / Description of the adaptation process of face-to-face consultations for teleconsultations in the pharmaceutical care ambulatory of the pharmacy school of the Federal University of Paraíba
DOI:
https://doi.org/10.34117/bjdv7n1-401Keywords:
Teleconsulta, covid-19, saúde mental.Abstract
A teleconsulta se baseia na prestação de serviços de saúde por meio de tecnologias da informação e da comunicação, onde o profissional de saúde e o paciente não estão juntos fisicamente. Envolve a transmissão de dados e informação de saúde através de textos, sons, imagens ou outros que sejam necessários para a prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes. Devido a pandemia do coronavírus (COVID-19), atualmente intitulado de SARS-CoV-2, que tem causado uma infecção respiratória com sintomas semelhantes a um resfriado comum, a teleconsulta surgiu como uma alternativa de manter o atendimento individualizado em serviços de saúde, sem contudo, expor os pacientes a risco. Os prováveis efeitos adversos da pandemia em pessoas com doença mental e na saúde mental da população em geral podem ser exacerbados pelo medo, auto isolamento e distanciamento físico. No serviço de cuidado farmacêutico, foram utilizados novos meios de comunicação, que beneficiam o acesso a comunicação da comunidade, o acompanhamento e rastreamento de novos pacientes está ocorrendo através de teleconsultas via plataformas digitais de telechamadas - videochamadas (Skype, Whatsapp, google meet, zoom). Também para adequação do serviço foi realizada a criação de Google forms para rastreamento e acompanhamento através das escalas padronizadas BECK e PHQ-9. Vale destacar que a experiência do serviço de cuidado farmacêutico serve como estímulo para que os profissionais de saúde e serviços, durante a fase do “novo normal”, e até mesmo posteriormente, compreendam e utilizem as tecnologias em saúde a fim de aperfeiçoar os serviços, tornando-os mais acessíveis e inclusivos. Na saúde mental isso é particularmente importante quando consideramos a possibilidade de reclusão social e agravamento em períodos de crise.References
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