Perfil cromatográfico por HPLC-DAD, potencial antiacetilcolinesterase e toxicidade de extratos etanólicos da espécie Bauhinia monandra Kurz / HPLC-DAD chromatographical profile, potential anti- acetylcolinesterase and toxicity of ethanolic extracts of the Bauhinia monandra Kurz species

Abstract

Uma das vias de tratamento para a doença de Alzheimer consiste na inibição da acetilcolinesterase, responsável pelo controle da acetilcolina nas sinapses colinérgicas. Foram lançados extratos etanólicos com folhas, flores e galhos da espécie Bauhinia monandra KURZ. Os constituintes químicos foram identificados por cromatografia líquida de alta eficiência. A atividade inibitória da enzima acetilcolinesterase seguiu a metodologia de (ELLMAN et al , 1961). A toxicidade foi testada através de mortalidade dos microcrustáceos de A. salina. De acordo com a CLAE, foram evidenciados metabólitos secundários do tipo flavonoides livres e glicosilados. O flavonóide rutina apresentou ocorrência nos três extratos e com maior teor no extrato das flores. Os extratos não demonstraram toxicidade elevada frente aos microcrustáceos de A. salina . Os três extratos aula atividade antiacetilcolinesterase moderada de acordo com a classificação de Santos e colaboradores (2018), porém as flores fonte uma concentração menor para inibir 50% da enzima na avaliação. Provavelmente esta ação anticolinesterásica é devida em parte aos flavonóides presentes nos extratos como a rutina e quercetina que já tem esta ação comprovada. É necessário um estudo mais profundo, bem como isolamento e purificação de princípios ativos nas flores de B. monandra, não intuito de substâncias possivelmente farmacológicas.