Análises quali-quantitativa da Arborização Urbana das praças de Maricá, RJ / Quali-quantitative Analysis of Urban afforestation in the squares of Maricá, RJ

Authors

  • Luciana Cavalcante de Moura Brazilian Journals Publicações de Periódicos, São José dos Pinhais, Paraná
  • Fernanda Stefany Nunes Costa
  • George Azevedo de Queiroz

DOI:

https://doi.org/10.34117/bjdv6n12-430

Keywords:

Inventário florístico, espécie arbórea, vegetação urbana.

Abstract

As praças urbanas são lugares destinados a várias funções como lazer, reflexão, refúgio de homens e animais, sendo também referências históricas e turísticas, portanto o seu planejamento físico e arbóreo é de grande importância. O objetivo do estudo foi analisar quali-quantitativamente a arborização urbana de 30 praças de Maricá, RJ, Brasil. O município de Maricá possui 362,571 km² e está localizado na região metropolitana do Rio de Janeiro (22º 55’10” S, 42º49’07” W). Os espécimes com circunferência a altura do peito (CAP) superior à 15 cm foram analisados quantos parâmetros quantitativos e qualitativos. Foram inventariados 392 indivíduos sendo sete mortas, perfazendo 385 espécimes distribuídos em 53 espécies, 48 gêneros, dentro de 17 famílias botânica. A espécie que apresentou maior frequência foi, Roystonea regia (Kunth) O.F. Cook com 8,83% e 34 indivíduos. No que se refere a fitossanidade, 86% se mostraram boa, 7% regular, 5% ruim e 2% morta. Quanto ao tipo de injúria, 37% foi ausente, 50% leve, 7% média e 6% grave. Ocorrência de epífitas se mostraram 71% ausentes. Com relação à qualidade da poda 45% não possuía poda, 33% foi classificada como boa, 22% ruim. Quanto ao comportamento das raízes, 76% apresentaram raízes não aparente. Apenas 10% dos indivíduos apresentavam conflitos com a fiação. Plantas entre 5 até 10 metros de altura são predominantes com 229 indivíduos. Sobre o diâmetro da copa, destaca o grupo de 4 a 8 metros com uma quantidade de 138. Conclui-se que a arborização das praças apresenta, em sua maioria, boa fitossanidade, bem como injúrias leves e ausentes. Foram registrados 55% das espécies como nativas. No entanto, é importante se atentar ao uso de espécies nativas, a reposição dos indivíduos mortos e na elaboração de novas praças.

References

ALVES, A.B.; CARAUTA, J.P.P. & PINTO, A.C; A história das Figueiras ou Gameleiras. Disponível em: <http://www.unirio.br/ccbs/ibio/herbariohuni/pdfs/a-historia-das-figueiras-ou-gameleiras> Acessado em: 04/11/2019.

BOENI, B.O. & SILVEIRA, D. (2011) Diagnóstico da Arborização Urbana em Bairros do Município de Porto Alegre, RS, Brasil. REVSBAU, Piracicaba – SP, v.6, n.3, p.199, 2011.

BRANDÃO, I.M.; GOMES, L.B.; SILVA, N.C.A.R.; FERRARO, A.C.; SILVA, A.G. & GONÇALVES, F.G. (2011) Análise Quali-quantitativa da Arborização Urbana do Município de São João Evangelista-MG. Soc. Bras. de Arborização Urbana REVSBAU, Piracicaba – SP, v.6, n.4, p.158-174.

BRASIL (2012) Manual Técnico de Poda de Árvore. Secretaria do Verde e do Meio Ambiente Secretaria de Coordenação das Subprefeituras. São Paulo, p.64.

BRASIL (2014) Manual Técnico de Poda de Árvore. Secretaria do Verde e do Meio Ambiente Secretaria de Coordenação das Subprefeituras. São Paul, p.11.

BRAGA, P.R. (2015) Inventário Quali-quantitativo da Arborização Urbana no Bairro do Flamengo, Município do Rio de Janeiro, RJ – monografia graduação de engenharia florestal- Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. p.40.

BRUM, N.C.M. (2004) Contando a História de Maricá. Maricá: GBN Designers Gráfica, 164p.

CONSOLMAGNO, R.C. (2019) O Que Vem de Baixo Não me Atinge: Palmeiras Arbóreas Dificultam o Estabelecimento de Emiepfítas Mostera adonsonni (Arecaceae). Disponível em: <http://ecologia.ib.usp.br/curso/2012/PDF/PI-Rafael.pdf >Acessado em: 30/10/2019.

DANTAS, I.C. & SOUZA, C.M.C. (2004) Arborização urbana na cidade de Campina Grande - PB: Inventário e suas espécies. Revista de Biologia e Ciências da Terra, Campina Grande, v.4, n.2.

DAMO, A. (2015) Diagnóstico da Arborização em Vias Públicas dos Bairros Cidade Nova e Cetro na Cidade de Rio Grande - RS, Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, Piracicaba – SP, v10, n.01, p13-60.

FERRO, C.C.S.; OLIVEIRA, R.S.; ANDRADE, F.W.C. & SOUZA, S.M.A.R. (2015) Inventário Quali-quantitativo da Arborização Viária de Um Trecho da Rodovia PA-275 No Município de Parauapebas-PAREVSBAU, Piracicaba – SP, v.10, n.3, p. 73-84.

FLORA DO BRASIL 2020 EM CONSTRUÇÃO. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em:< http://floradobrasil.jbrj.gov.br/> Acesso em 11/10/2019.

GIANNINI, E.L. (2014) Avaliação do Desenvolvimento da Espécie Caesalpinia echinata Lam. Na Arborização Urbana do Bairro Recreio dos Bandeirantes, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 25p.

GONÇALVES, S. & ROCHA, S.T. (2010) Caracterização da arborização urbana do bairro de vila Maria baixa. Revista Científica Uninove, São Paulo. v.2, p. 67-7.

GREY, G. & DENEKE, F. (1978) Urban forestry. New York: John Wiley.

IBGE: Web Site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/marica/historico. Acessso em 03/12/2018.

IBGE: Web Site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br> Acesso em 08/08/2018.

IBF- Instituto Brasileiro de Floresta. Árvores Nativas e Exóticas. Disponível em:

<https://www.ibflorestas.org.br/conteudo/arvores-nativas-e-exoticas?> Acesso em 14/12/2019.

KULCHETSCHI, L.; CARVALHO, P.E.; KELCHETSCHI, S.S.; RIBAS, L.L.F. & GARDINGO, J.R.; (2006) Arborização Urbana com Essência Nativa, Uma Proposta para a Região Centro-Sul Brasileira, Publicações UEPG,12, n.3, p.25-32.

LORENZI, H. (1994). Manual de identificação e controle de plantas daninhas:plantio direto e convencional (4ª. edição). Editora Plantarum Ltda. Nova Odessa, São Paulo, 336 p.

LORENZI, H. (1996) Palmeiras no Brasil: exóticas e nativas, Nova Odessa, SP: Ed Plantum, p. 303.

MACHADO, R.R.B.; MEUNIER, I.M.J.; SILVA, J.A.A. & CASTRO, A.A.J.F. (2006) Árvores Nativas Para Arborização de Teresina, Piauí. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, v. 1 n.1.

MARICÁ, (2006) Plano Diretor de Maricá, Da Política do Meio Ambiente Lei Complementar nº 145, de 10 de outubro de 2006. Disponível em :< https://www.marica.rj.gov.br/legislacao/legislacao_conexa/urbanismo/plano_diretor_marica.pdf> Acesso em 30/11/2018.

MARICÁ (2011) Lei n. 2367, de 16 de maio de 2011. Dispõe sobre plantio, poda situada em bem público ou em propriedades particulares sediadas na área urbana.

MILANO, M. S. (1987) O planejamento da arborização, as necessidades de manejo e tratamentos culturais das árvores de ruas de Curitiba, PR. Floresta, v.17, n.1/2.

MILLER, R.W. (1997) Urban Foresty. Planning and managing urban greenspaces. ed.2. Prentice Hall. 502p.

MOURA, L.C.; QUEIROZ G.A. & COSTA, F.S.N. (2020) Arborização Urbana em Praças de Maricá, Rio de Janeiro, Brasil. In: LIMA R.A. Avanços e atualidade na botânica brasileira, Rio Branco, Acre Stricto Sensu, 2020. p 59-70. Disponível em: https://sseditora.com.br/ebooks/avancos-e-atualidades-na-botanica-brasileira/ Acesso em: 22/09/2020.

NIMER, E. (1977) Geografia do Brasil: Região Sudeste. SERGRAF- IBGE. Clima Rio de Janeiro, 3:51-89.

OLIVEIRA, P.C. & CARVALHO, C.J.R. (2010) Respostas Ecofisiologicas por espécies arbóreas ecumuladoras de fósforo na Amazônia. Holos, Ano 26, v.1.

RABER, A.P. & REBELATO, G.S. (2010) Arborização Viária do Município de Colorado, RS - Brasil: Análise Quali-quantitativa. REVSBAU, Piracicaba- SP, v.5, n.1, p183-199.

ROCHA. R.T.; LELES. P.S.S. & NETO, S.N.O. (2004) Arborização de vias púbicas em Nova Iguaçu, RJ: o caso dos bairros Rancho Novo e Centro Rev. Árvore vol.28 n.4 Viçosa July/Aug.

SANTANA, J.R.F. & SANTOS, G.M.M. (1999) Arborização do campus da UEFS: exemplo a ser seguido ou um grande equívoco? Sitientibus, n.20, p.103-107.

SANTOS, E.M.; SILVEIRA, B.D.; SOUZA, A.C.; SCHMITZ, V.; SILVA, A.C. & HIGUCHI, P. (2012) Analise Quali-quantitativa da Arborização Urbana em Lages, SC. Revista de Ciências Agroveterinárias. Lages, v.12 n.1, p. 59-67.

SANTOS, C.Z.A.; FERREIRA, R.A.; SANTOS, L.R.; GOMES, S.H. & GRAÇA, D.A.S. (2015) Análise qualitativa da arborização urbana de 25 vias públicas da cidade de Aracaju - SE. Ciência. Florestal, Santa Maria, v. 25, n. 3, p.751-763, Universidade Federal de Santa Maria.

SILVA, A.G.; PAIVA, H.N. & GONÇALVES, W. (2007) Avaliando a Arborização Urbana. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 346p. (Coleção Jardinagem e Paisagismo, Série Arborização Urbana, v. 5).

SILVA, M.D.M.; SILVEIRA, R.P. & TEIXEIRA, M.I.J.G. (2008) Avaliação da Arborização de Vias Públicas de uma Área da Região Oeste da Cidade de Franca/SP. SBAU, Piracicaba, v.3, n.1, mar. p. 19-35.

SOUZA, R.C. & CINTRA, D.P.; (2007) Arborização viária e conflitos com equipamentos urbanos no bairro da Taquara, RJ. Floresta e Ambiente. v.14, n.1, p. 25 – 33.

VOLPE-FILIK, A.; SILVA, L.F. & LIMA, A.M. L.P. (2007) Avaliação da Arborização de Ruas do Bairro São Dimas na Cidade Piracicaba/SP Através de Parâmetros qualitativos. Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, Volume 2, Número 1, 2007.

VELOSO, H.P.; RANGEL FILHO, A.L.R. & LIMA, J.C.A. (1991) Classificação da vegetação brasileira, adaptada a um sistema universal. Rio de Janeiro: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. Rio de Janeiro. 124 p.

WERNER, F.A. (2011) Reduce Growth and survival of vascular epiphytes on isolated remnant tees in a recent tropical montane forest clear-cut. Basic and Applied Ecology Goethingen. v. 12, p.172-181.

ZILLER, S.R. (2001) Plantas exóticas invasoras: a ameaça da contaminação biológica. Revista Ciência Hoje 30 (178): 77-79.

Published

2020-12-18

How to Cite

de Moura, L. C., Costa, F. S. N., & de Queiroz, G. A. (2020). Análises quali-quantitativa da Arborização Urbana das praças de Maricá, RJ / Quali-quantitative Analysis of Urban afforestation in the squares of Maricá, RJ. Brazilian Journal of Development, 6(12), 99311–99326. https://doi.org/10.34117/bjdv6n12-430

Issue

Section

Original Papers