Doação de Órgãos: O Posicionamento Familiar em Relação aos Aspectos da Doação / OrganDonation: Family Positioning In Relation To Donation Aspects
DOI:
https://doi.org/10.34117/bjdv6n11-552Keywords:
Doação de órgãos, Morte encéfalica, Obtenção de órgãos, Transplante de órgãos.Abstract
Objetivo: Este trabalho objetivou-se compreender o posicionamento familiar a respeito da doação de órgãos. Método: Trata-se de um estudo descritivo exploratório onde optou-se por métodos de Revisão Integrativa de Literatura (RIL), a busca por publicações cientificas foi realizada em abril a agosto de 2019, português, inglês, completos e disponíveis gratuitamente. Critérios de inelegibilidade: artigos em forma de resumo, monografias. Resultados: Um dos motivos mais comuns na recusa familiar é pelo não conhecimento do potencial doador expressado em vida sobre seu posicionamento a respeito da doação, além do não entendimento da morte encefálica. Conclusão: Para um bom esclarecimento a fim de trazer aceitação dos familiares é necessário programas informativos a respeito da doação de órgãos, debates na sociedade para quebrar tabus existentes sobre o assunto, estrutura hospitalar e um ambiente calmo para o momento da entrevista familiar para capitação de órgãos, além da segurança dos profissionais no ato de esclarecer dúvidas sobre morte encefálica, e o processo de doação.
References
ALMEIDA, Elton Carlos de. Doação de órgãos e visão da família sobre atuação dos profissonais neste processo: revisão sistemática da literatura brasileira. 2012. Dissertação (Mestrado em Enfermagem Psiquiátrica) - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2012. doi:10.11606/D.22.2012.tde-19012012-105053.
Associação Brasileira de Transplante de Órgãos. Registro Brasileiro de Transplantes. Dados numéricos da doação de órgãos e transplantes realizados por estado e instituição nos períodos: janeiro, março [Internet] 2019 [acessado em 9 dez 2019] Availablefrom<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692005000300013&lng=en&nrm=iso>. accesson 09 Dec. 2019. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692005000300013.
Associação Brasileira de Transplante de Órgãos. Registros brasileiros de transplantes. Dados numéricos da doação de órgãos e transplantes realizados por estado e instituições nos períodos: janeiro, março de 2020. Ano XXVI Nº 1, São Paulo. Disponível: http://www.abto.org.br/abtov03/Upload/file/RBT/2020/RBT-2020-1trim-leitura.pdf
BEDENKO, Ramon Correa; et al. Análise do conhecimento da população geral e profissionais de saúde sobre doação de órgãos após morte cardíaca. Rev. bras. ter. intensiva, São Paulo, v.28, n.3, p. 285-293, 2016.
BERTASI, Raphael Adroaldo de Oliveira; et al. Perfil dos potenciais doadores de órgãos e fatores relacionados à doação e a não doação de órgãos de uma Organização de Procura de Órgãos. Rev. Col. Bras. Cir., Rio de Janeiro, v. 46, n. 3, p.127-135, 2019.
BITTENCOURT, A. L. P.; QUINTANA, A. M.; VELHO, M. T. A. C. A perda do filho: luto e doação de órgãos. Estud. psicol. (Campinas), Campinas, v.28, n. 4, p. 435-442, 2011.
BONETTI, Caroline Elisa; et al. Doação de órgãos e tecidos e motivos de sua não efetivação. Revista de Enfermagem UFPE online, [S.l.], v. 11, n. 9, p. 3533-3541, 2017.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Resolução CFM nº 9.034, de 4 de fevereiro de 1997. Define o conceito de morte encefálica.
BRASIL. Presidência da República. Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997. Dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 5 fev 1997.
CAJADO, M. C. V.; FRANCO, A. L. S. Doação de órgãos e tecidos para transplantes: impasses subjetivos diante da decisão familiar. Revista Baiana de Saúde Pública, [S.l.], v. 40, n. 2, 2017.
COELHO, G. H. F.; BONELLA, A. E. Doação de órgãos e tecidos humanos: a transplantação na Espanha e no Brasil. Rev. Bioét., Brasília, v. 27, n. 3, p. 419-429, Sept. 2019.
CORREIA, Wellington Lucas Bezerra; et al. Potencial doador cadáver: causas da não doação de órgãos. Enfermagem em Foco, [S.l.], v. 9, n. 3, p. 120-125, nov. 2018.
COSMO, A. Política pública de saúde na alta complexidade: um estudo da política de transplantes do estado do amazonas. Dissertação (Mestrado em Serviço Social) Universidade Federal do Amazonas. Manaus, AM, p.119, 2014
COSTA, C. R.; COSTA, L. P.; AGUIAR, N. A enfermagem e o paciente em morte encefálica na UTI. Rev. Bioét., Brasília, v. 24, n. 2, p. 368-373, ago., 2016.
COSTA, J. R.; ANGELIM, C. G.; LIRA, G. G.; et al. A intenção de de doar órgãos em estudantes de enfermagem: influência do conhecimento na decisão. São Paulo. Abril de 2018. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/bde-32912 acesso em: 15 de março de 2020. Disponível:www.abto.org.br
DE ALMEIDA, E. C.; BUENO, S. M. V.; BALDISSERA, V. A. D. Atuação de profissionais de saúde em doação de órgãos na perspectiva do familiar: uma análise problematizadora. Arq. Cienc. SaúdeUNIPAR, Umuarama, v. 19, n. 2, p, 139-145, maio/ago. 2015
FERNANDES, M. E. N.; BITTENCOURT, Z. Z. L. C.; BOIN, I. F. S. F. Experiencingorgandonation: feelings ofrelativesafterconsent. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 23, n. 5, p. 895-901, Oct. 2015.
FREIRE, Izaura Luzia Silvério; et al. Facilitatingaspectsandbarriers in theeffectivenessofdonationoforgansandtissues. Texto contexto - enferm., Florianópolis, v. 23, n. 4, p. 925-934, Dec. 2014.
FREIRE, I. L. S.; DANTAS, B. A. S.; GOMES, A. T. L.; et al. Aspectos éticos e legais da doação de órgãos e tecidos: Visão dos estudantes de enfermagem Rio Grande do Norte. Outubro, 2015.
GARCIA, C.G.; PEREIRA, D. J.; GARCIA, V. D. Titulo: Doação e transplantes de órgãos e tecidos. São Paulo, Segmento Farma, 2015.
KNIHS, Neide da Silva; et al. Organandtissuedonation: use ofquality tool for processoptimization. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 23, n. 4, Sep, 2019.
LIRA, GerleneGrudka; et al . Family considerationsaboutthedecisionto refuse organdonation. Acta paul. enferm., São Paulo, v. 25, n.2, p. 140-145, 2012.
MAYNARD, L.; LIMA, I. M.; LIMA, Y.; COSTA, E. Os conflitos do consentimento acerca da doação de órgãos post mortem no brasil. Revista de Direito Sanitário, v. 16, n. 3, p. 122-144, dez., 2015.
MORAES, Edvaldo Leal de; et al. Experience of nurses in theprocessofdonationoforgansandtissues for transplant. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 22, n. 2, p. 226-233, Apr. 2014.
MORAIS, T. R.; MORAIS, M. R. Doação de órgãos: é preciso educar para avançar. Saúde debate, Rio de Janeiro, v. 36, n. 95, p. 633-639, Dec. 2012
MORATO, E.G. Morte encefálica: conceitos essenciais, diagnóstico e atualização. 2009 Ver Med Minas Gerais [acesso9dez2019].
OLIVEIRA, Antonia Cosmo de. Política pública de saúde na alta complexidade: um estudo da política de transplante no estado do amazonas. Disponivel em: https://tede.ufam.edu.br/bitstream/tede/4160/2/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20Antonia%20Cosmo%20de%20Oliveira.pdf acesso: 20/08/20 às 19:26
OSSAME, AC. Jornal a Crítica digital (2012).
PESSOA, João LuisErbs; SCHIRMER, Janine; ROZA, Bartira de Aguiar. Avaliação das causas de recusa familiar a doação de órgãos e tecidos. Acta paul. enferm., São Paulo, v. 26, n. 4, p. 323-330, 2013.
PESTANA, Aline Lima; et al. Pensamento Lean e cuidado do paciente em morte encefálica no processo de doação de órgãos. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 47, n. 1, p. 258-264, Feb. 2013.
PIMENTEL, W.; SARSUR, M.; DADALTO, L. Autonomia na doação de órgãos post mortem no Brasil. Rev. Bioét., Brasília, v. 26, n. 4, p. 530-536, Dec. 2018.
ROBSON NZ, RAZACK AH, DUBLIN N. Organtransplants: ethical, social, andreligiousissues in a multicultural society. AsiaPac J Public Health. [Internet], v.3, n.7, p.124-135, 2010.
ROSSATO, G. C.; GIRARDON-PERLINI, N. M. O.; BEGNINI, D.; et al. Doar ou não doar: a visão de familiares frente á doação de órgãos. Rio Grande do Sul. 21jan.2017. disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/bde-32666 acesso: 15 de março de 2020
SANDRI, A. J. V.; KUSE, A. E. O significado do sim para a família no processo de doação de órgãos. São Paulo. Julho, 2019. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1025934 acesso: 15 de março de 2020.
SANTANA, M. A.; CLÊNIA, C.D.; ESPÍNDULA, B.M. Assistência de enfermagem na manutenção do potencial doador de órgãos. Rev CEEN., v.1, n.1, p.1-15, 2010.
SANTOS, José Igor Rodrigues dos, et al. Percepção de familiares sobre a doação de órgãos e tecidos. Revista de Enfermagem, UFPE online, [S.l.], v. 13, n. 3, p. 578-586, mar. 2019.
SANTOS, M. J.; MASSAROLLO, M. C. K. B. Processo de doação de órgãos: percepção de familiares de doadores cadáveres. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 13, n. 3, p. 382-387, June 2005.
SCHLICH, T. Anancientdreamofmankind? The historicityoforgantransplantation. In SchlichT.Theoriginsoforgantransplantation. Universityof Rochester Press: Rochester, NY, 2010, pp 4-13 Acesso em 19 de outubro de 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-21002012000900022.
SILVA, O.C.; SOUZA, F. F.; NEJO, P. Doação de órgãos para transplantes no Brasil: o que está faltando? O que pode ser feito? ABCD, arq. bras. cir. dig., São Paulo, v. 24, n. 2, p. 93-94, June 2011.
Sistema Nacional de Transplantes do ministério da saúde, define o que é a doação de órgãos [Internet] 2010 [acesso dez 9] http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/doacao-de-orgaos
TEIXEIRA, E.; MONTEIRO, G.; DE CENZO, M.; et al. Transplantationoftheisolatedpancreas: reportonthefirsthuman case. Bull SocIntChir., v.7, n.29, p. 337-339, 2000.
TANNOUS, L.A.; YAZBEK, V.M.C.; GIUGNI, J.R. Manual para notificação, diagnóstico de morte encefálica e manutenção do potencial doador de órgãos e tecidos. 2º Edição, Curitiba, Secretária do Estado da saúde do Paraná, 2016.