Distúrbios psíquicos menores em médicos intensivistas de cinco capitais Brasileiras / Minor psychological disorders (MPD) in intensive care physicians in five Brazilian capitals

Authors

  • Gabriella Bené Barbosa
  • Cleide Lucilla Carneiro Santos
  • Eneias Ribeiro De Oliveira
  • Davi Félix Martins Filho
  • Mônica De Andrade Nascimento
  • Carlito Lopes Nascimento Sobrinho

DOI:

https://doi.org/10.34117/bjdv6n11-441

Keywords:

Distúrbio Psíquico Menor. Prevalência. Médicos. Unidade de Terapia Intensiva.

Abstract

Os estudos sobre Distúrbios Psíquicos Menores (DPM) em médicos intensivistas são escassos e muitos desses profissionais ainda desconhecem a relação entre o trabalho e saúde mental. OBJETIVO: Estimar a prevalência de Distúrbios Psíquicos Menores (DPM), descrever as características sociodemográficas e profissionais de uma amostra de Médicos intensivistas de cinco capitais brasileiras. MÉTODOS: Estudo epidemiológico descritivo, amostral, abrangendo 137 Médicos intensivistas cadastrados na Associação de Medicina Intensiva Brasileira que atuavam em cinco cidades brasileiras, em 2014. Um questionário autoaplicável avaliou dados sociodemográficos, características do trabalho e DPM por meio do Self Report Questionnaire (SRQ-20). RESULTADOS: Dos trabalhadores estudados 59,8% eram do sexo feminino, entre os apresentavam idade > 35 anos 61,8 %, casados 57,0%, com filhos 51,0%, que realizaram pós-graduação 73,7%, com título de especialista em Terapia Intensiva 51,1%, com Residência Médica 69,0%, que informaram renda líquida ? R$ 6.000,00 75,9%.. A prevalência de DPM foi de 27,7%. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Observou-se elevada prevalência de DPM entre os médicos intensivistas estudados. Os resultados apontam à necessidade de novos estudos que investiguem a relação entre trabalho e saúde mental em médicos intensivistas.

References

AMIB (Associação de Medicina Intensiva Brasileira). Humanização em cuidados intensivos. São Paulo, Ed. Revinter, 2004.

ARAÚJO, T.M. et al. Aspectos psicossociais do trabalho e distúrbios psíquicos entre trabalhadoras de enfermagem. Rev. Saúde Pública, v. 37, n. 4 p. 424-33, 2003.

BARROS, D.S. et al. Médicos plantonistas de unidade de terapia intensiva: perfil sóciodemográfico, condições de trabalho e fatores associados à síndrome de burnout.Rev Bras Ter Intensiva, V. 20, n. 3 p.235-240,2008.

COSTA, J.S.D. et al. Prevalência de distúrbios psiquiátricos menores na cidade de Pelotas, RS.Rev Bras Epidemiol, V. 5 n. 2 p. 164-73,2002.

COSTA, A.G.; LUDERMIR, A.B. TMC e apoio social: estudo em comunidade rural da Zona da Mata de Pernambuco, Brasil. Cad Saúde Pública; V. 21, n. 1 p. 73-9, 2005.

COUTINHO, E.S.F.; ALMEIDA-FILHO, N.; MARI, J.J. Fatores de risco para morbidade psiquiátrica menor: resultado de um estudo transversal em três áreas urbanas do Brasil. Rev Psiquiatr Clín. V. 26 P. 246-56, 1999.

GOLDBERG, D. & HUXLEY P. Common mental disorders: a Biosocial Model. 2nd ed. London: Tavistock/Routledge 1993.

LIMA, M.S.; SOARES, B.G.O.; MARI, J.J. Saúde e doença mental em Pelotas, RS: um estudo populacional. Rev Psiquiatr Calem.V. 26 n. 5 p. 225-35, 1999.

LIMA, M.C.P. TMC e uso de álcool na população urbana de Botucatu – SP: um estudo de co-morbidade e utilização de serviços [tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina; 2004.

LUDERMIR, A.B.; MELO-FILHO, D.A. Condições de vida e estrutura ocupacional associadas a TMC. Rev Saúde Pública V. 36 n. 2 p. 213-21, 2002.

NASCIMENTO SOBRINHO, C.L.; BARROS, D.S.; Tironi, M.O.S.; Marques Filho, E. Médicos Plantonistas de UTI: Prevalência da Síndrome de Burnout, Características Sociodemográfico e das Condições de Trabalho. Revista Brasileira de Educação Médica (Impresso), v. 01, p. 145-154, 2010.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE - OMS. Relatório sobre a saúde no mundo: nova concepção, nova esperança Lisboa, 2002.

Published

2020-11-20

How to Cite

Barbosa, G. B., Santos, C. L. C., De Oliveira, E. R., Martins Filho, D. F., Nascimento, M. D. A., & Sobrinho, C. L. N. (2020). Distúrbios psíquicos menores em médicos intensivistas de cinco capitais Brasileiras / Minor psychological disorders (MPD) in intensive care physicians in five Brazilian capitals. Brazilian Journal of Development, 6(11), 90295–90301. https://doi.org/10.34117/bjdv6n11-441

Issue

Section

Original Papers