Mulheres embarcadas: Formação e vida profissional de oficiais / Embarked women: Official training and professional life
DOI:
https://doi.org/10.34117/bjdv6n10-448Keywords:
gênero, formação, navio, marinha mercante.Abstract
A Formação e a vida profissional de oficiais da marinha mercante do Brasil são os temas apresentados nesse estudo. A partir de perspectiva das relações sociais de gênero, essa investigação aborda os desafios enfrentados pelas mulheres nas escolas de formação e no trabalho nas embarcações. Suas motivações, suas expectativas como estudantes e como oficiais, suas dificuldades e facilidades na inserção em espaço eminentemente masculino são analisadas a partir da pesquisa documental e pesquisa bibliográfica. A pesquisa etnográfica deu-se ente as escolas de formação e navio mercante. Verificou-se que apesar de avanços em termos de formação e na prática de oficiais, há muito ainda a ser conquistado em termos superação de preconceitos e de conquistas de condições trabalhistas favoráveis à presença da mulher nesse ramo profissional.
References
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil: texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988. Brasília, DF: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2012. 454 p.
BRASIL. Lei Nº 9.394, De 20 de Dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da
Educação nacional. Brasília, DF: Presidência da República, Casa Civil, 1996.
CASTRO, Celso. O espírito militar: um antropólogo na caserna. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
DAYRELL, Juarez (Org). Múltiplos Olhares sobre Educação e Cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1996.
DOUGLAS, Mary. Pureza e perigo. São Paulo: Editora Perspectiva, 1976.
ELIAS, Norbert; SCOTSON, John. Os estabelecidos e outsiders: sociologia das relações de poder a partir de uma pequena comunidade. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.
HARAWAY, Donna. "Gênero" para um dicionário marxista: a política sexual de uma palavra. Cadernos Pagu. 2004, n.22, p. 201-246.
LISÓN ARCAL, José Carmelo. “Notas de antropología visual”, em AA.VV.: Antropología Social sin Fronteras. Madrid: Instituto de Sociología Aplicada, 1988.
LOMBARDI, Maria Rosa; BRUSCHINI, Cristina; MERCADO, Cristiano. As mulheres nas Forças Armadas brasileiras: a Marinha do Brasil 1980-2008. São Paulo: FCC/DPE, 2009.
LOPES, José Rogério. Antropologia, educação e condicionamentos culturais: pensando as mediações no processo de socialização escolar. Educar. Curitiba, n. 33, 2009. p. 171-188
MALINOWSKI, Bronislaw. Los argonautas del pacífico occidental. Barcelona: Península, (1973).
MOTTA-MAUÉS, Maria Angélica. "Trabalhadeiras" & "Camarados": Relações de gênero, simbolismo e ritualização numa comunidade amazônica. Belém: Editora Universitária UFPA, Coleção Igarapé, 1993.
OLIVEIRA, Francisco Diocélio Alencar de. A formação do oficial de máquinas da Marinha Mercante do Brasil. 1996. 197 p. Dissertação (Mestrado em Educação). Instituto de Educação. Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1996.
PISCITELLI, Adriana. Re?criando a (categoria) Mulher? Campinas, novembro de 2001. Disponível em http://www.pagu.unicamp.br/files/pdf/Adriana01.pdf . Acesso em 27 de agosto de 2012.
ROSEMBERG, Fúlvia. Educação formal, mulher e gênero no Brasil contemporâneo. Rev. Estud. Fem. [online]. Disponível em: https://www.ciaba.mar.mil.br/efomm.htm. Acesso em 30 de setembro de 2013.
SINDMAR. Condição de Marítima não exclui escolha de ser mãe. Revista Unificar. N. 25, ano VIII, p. 94-96, dez. 2007.
SINDMAR. Mulheres rompem paradigmas na Marinha Mercante. Revista Unificar, N. 21, ano VI, p. 30-33, ago. 2005.
SINDMAR. Desbravando Mares Revoltos. Revista Unificar. N. 18, ano V, p. 38-41, mai. 2004.