Considerações sobre educação para alunos cegos / Considerations about blind students education

Authors

  • Max Alexandre de Sousa Oliveira Brazilian Journals Publicações de Periódicos, São José dos Pinhais, Paraná
  • Pedro Ramon Pinheiro de Souza

DOI:

https://doi.org/10.34117/bjdv6n9-597

Keywords:

Cego, Ensino e aprendizagem, Tecnologia, Digital, Recursos.

Abstract

O computador enquanto instrumento de serviços, passou a instrumentalizar a criação de materiais audiovisuais, organizando e criando jogos para o entretenimento. A tecnologia e a informática têm sido usadas como recurso para mediar a relação do aluno com deficiência cegueira ao mundo escrito, influenciando o aprimoramento do processo de ensino e aprendizagem. Esse artigo tem por objetivo geral identificar recursos adaptados para otimizar o processo de ensino e aprendizagem do aluno cego. Como objetivos específicos se elencam: esclarecer o contexto histórico para a educação de cegos no Brasil; analisar conceitos e tipologias da cegueira, associado ao uso de recursos educacionais para atender ao aluno cego. Para consubstanciar a investigação, utilizou-se os procedimentos da pesquisa bibliográfica. Como resultados, se conclui que ainda há muito o que se fazer em termos educacionais para incluir o aluno cego. Principalmente no que diz respeito a consecução de ações educacionais que priorizem uma prática emancipatória de ensino e aprendizagem ao aluno com deficiência.

 

Palavras-chave:Cego, Ensino e aprendizagem, Tecnologia, Digital, Recursos.

O computador enquanto instrumento de serviços, passou a instrumentalizar a criação de materiais audiovisuais, organizando e criando jogos para o entretenimento. A tecnologia e a informática têm sido usadas como recurso para mediar a relação do aluno com deficiência cegueira ao mundo escrito, influenciando o aprimoramento do processo de ensino e aprendizagem. Esse artigo tem por objetivo geral identificar recursos adaptados para otimizar o processo de ensino e aprendizagem do aluno cego. Como objetivos específicos se elencam: esclarecer o contexto histórico para a educação de cegos no Brasil; analisar conceitos e tipologias da cegueira, associado ao uso de recursos educacionais para atender ao aluno cego. Para consubstanciar a investigação, utilizou-se os procedimentos da pesquisa bibliográfica. Como resultados, se conclui que ainda há muito o que se fazer em termos educacionais para incluir o aluno cego. Principalmente no que diz respeito a consecução de ações educacionais que priorizem uma prática emancipatória de ensino e aprendizagem ao aluno com deficiência.

References

ALVES, Maria Luiza Tanure; DUARTE, Edison. A inclusão do deficiente visual nas aulas de educação física escolar: impedimentos e oportunidades. Acta Scientiarum.: Human and Social Sciences, v. 27, n. 2, pp. 231-237, 2005.

ALMEIDA, Matheus Lucas de; MORAES, Antônio Henrique Coutelo de; BRAYNER, Izabelly Correia dos Santos. Aplicativos de tradução de libras na construção de sentido em Língua Portuguesa. II CINTEDI, 2016.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988. Constituição da República Federativa do Brasil: texto constitucional de 5 de outubro de 1988 com alterações adotadas pelas Emendas Constitucionais nº1/1992 a 30/2000 e Emendas Constitucionais de Revisão nº 1 a 6/1994.Brasília, DF: Senado Federal, 2000.

BRASIL. Lei Federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Ano CXXXIV, n.248, 23 de dezembro de 1996, p.27833-27841. Brasília, 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretário de Educação Especial. Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica. Secretário de Educação Especial MEC- SEESP, 2001.

BRASIL. Senado Federal. Declaração de Salamanca e Linha de Ação sobre Necessidades Educativas Especiais. Brasília: CORDE, 1994.

BINS ELY, Vera Helena Moro; DISCHINGER, Marta; MATTOS, Melissa Laus. Sistemas de informação ambiental – elementos indispensáveis para a acessibilidade e orientabilidade. Anais do VII Congresso Latino-Americano de Ergonomia, XII Congresso Brasileiro de Ergonomia, I Seminário Brasileiro de Acessibilidade Integral, Recife, 2002.

CHEREGUINI, Paulo Augusto Costa. Atividade física para populações especiais. Batatais-SP: Ação Educacional Claretiana, 2016.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa / Paulo Freire. – São Paulo: Paz e Terra, 1996.

GESSER, Verônica. A evolução histórica do currículo: dos primórdios à atualidade. Contrapontos - ano 2 - n. 4 - Itajaí, jan/abr, 2002.

LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003.

MAZZOTTA. Marcos José da Silveira. Educação especial no Brasil- História e políticas públicas. São Paulo. Editora Cortez, 2005.

MEC/SEESP. Política Nacional de Educação na Perspectiva da Educação Inclusiva. Documento elaborado pelo grupo de trabalho nomeado pela portaria ministerial nº 555 de 05 de julho de 2007. In: Inclusão: Revista da Educação Especial. Secretaria de Educação Especial/ MEC. Brasília, v. 4, n.1, p. 07-17, jan./jun. 2008.

MENDES, Enicéia Gonçalves. Concepções Atuais sobre Educação Inclusiva e suas implicações políticas e pedagógicas. In: MAQUERZINE, M. C.; ALMEIDA, M. A; & 72 TANAKA, D. O. (Orgs.): Educação Especial: políticas e concepções sobre deficiência. Londrina: EDUEL, p. 25-41, 2006.

MENESCAL, Antônio. A criança portadora de deficiência visual usando o seu corpo e descobrindo o mundo: atividades físicas e esportivas. In: Ministério do Esporte e 51 Turismo/Secretaria Nacional de Esporte. Lazer, atividade física e esporte para portadores de deficiência. Brasília: Sese-DN, 2001.

MENEZES, Marília Gabriela de; SANTIAGO, Maria Eliete. Contribuição do pensamento de Paulo Freire para o paradigma curricular crítico-emancipatório. Pro-Posições | v. 25, n. 3 (75) | P. 45-62 | set./de, 2014.

MOSQUERA, Carlos. Educação física para deficientes visuais. Rio de Janeiro: Sprint, 2000.

MUNSTER, M. de A.; ALMEIDA, JOSÉ JÚLIO GAVIÃO. Atividade física e deficiência visual. In: GORGATI, Márcia Greguol.; COSTA, Roberto Fernandes (Orgs.). Atividade Física Adaptada: Qualidade de vida para pessoas especiais, p. 33-51, 2005.

NARDI, R. org. Ensino de ciências e matemática, I: temas sobre a formação de professores [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. 258 p. ISBN 978-85-7983-004-4. Available from SciELO Books.

PINHO, Angela. Só 17,5% das escolas têm acesso adequado para deficientes. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u734730.shtml. Acesso em 23 de março de 2020.

ROCHA, G. S. Avaliação sobre acessibilidade das instalações de escolas na cidade de Caxias/MA. Revista Brasileira de Iniciação Científica, Itapetininga, v.4, n.6, 2017. Edição Especial Semana de Engenharia do Maranhão.

SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 3. Ed. Rio de Janeiro: WVA, 1997.

SACRISTAN, José Gimeno. Saberes e incertezas sobre o currículo. Artmed: 2013.

SILVA, Tomas Tadeu da Silva. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo, 2005.

SILVEIRA, Carolina Stolf; DISCHINGER, Marta. Referenciais para orientação e mobilidade de pessoas com deficiência visual no transporte público e coletivo. In: VI Encontro Nacional de Ergonomia Do Ambiente Construído VII Seminário Brasileiro de Acessibilidade Integral, 6., 2016, Recife: Universidade Federal de Santa Catarina, 2016. p. 1 - 12.

SOUZA, E. G. Construção de uma tabela periódica interativa com recurso de áudio adaptada para o ensino de Química a estudantes com deficiência visual. Goiás. Disponível em: <https://www.ifgoiano.edu.br/periodicos/> Acesso em: 20 de março de 2020.

TORRES, Elisabeth Fátima; MAZZONI, Alberto Angel; ALVES, João Bosco da Mota. A acessibilidade à informação no espaço digital. Ci. Inf., Brasília, v. 31, n. 3, p. 83-91, set./dez. 2002.

WINNICK, Joseph P.; SHORT, Francis X. Testes de aptidão física para jovens com necessidades especiais: manual Brockport de testes. Editora Manole Ltda, 2001.

Published

2020-09-25

How to Cite

Oliveira, M. A. de S., & de Souza, P. R. P. (2020). Considerações sobre educação para alunos cegos / Considerations about blind students education. Brazilian Journal of Development, 6(9), 72085–72101. https://doi.org/10.34117/bjdv6n9-597

Issue

Section

Original Papers