Florística e características dendrométricas dos indivíduos arbustivo-arbóreos do horto florestal da UFCG/CSTR/UAEF-Campus De Patos-PB / Floristry and dendrometric characteristics of shrubby-arboreal individuals from the forest garden at UFCG/CSTR/UAEF-Campus of Patos-PB
DOI:
https://doi.org/10.34117/bjdv6n9-238Keywords:
levantamento florístico, ecossistemas, censo.Abstract
O levantamento florístico é uma ferramenta indispensável para o conhecimento de um ecossistema, pois visa conhecer as espécies que ocorrem em uma determinada área geográfica. O objetivo do presente trabalho foi realizar o levantamento florístico e caracterizar, por meio de medidas dendrométricas, os indivíduos arbóreos do Horto Florestal do Centro de Saúde e Tecnologia Rural da Universidade Federal de Campina Grande, em Patos-PB, cuja área é de aproximadamente 4,3 hectares. Em Fevereiro de 2019, foi realizado um censo e mensurados todos os individuos que se encontravam na área, totalizando 10 dias de coletas. Todos os indivíduos arbustivo-arboreos cuja circunferência a altura do peito (CAP) ? 6,0 cm, foram medidos com auxílio de fita métrica. Na medição da altura total (HT), foi utilizada uma mira topográfica com 4 m de altura com precisão de 0,5 m. As espécies foram identificadas em campo pelo nome comun e, posteriormente, se fez a confirmação dos nomes na literatura especializada. Considerando a sanidade dos indivíduos foi feita a classificação como sadias, doentes e mortas. Para as estimativas das características dendrométricas foi usada uma planilha eletrônica. Foram quantificados 4220 indivíduos arbustivo-arbóreos distribuídos em 18 famílias, 47 gêneros e 49 espécies. Das espécies que apresentaram maior número de indivíduos destacam-se: Leucaena leucocephala (34,15%), Prosopis juliflora (26,82%), Mimosa tenuiflora (8,36%), Azadirachta indica (5,19 %). As espécies foram classificadas em nativas (1197) e exóticas (3016). Quanto a sanidade 3300 espécies estão sadias, 619 doentes e 301 mortas. A família Fabaceae apresentou o maior número de espécies. Constatou-se que duas espécies exóticas predominam e se sobressaem em relação as nativas, destacando a L. leucocephala e P. juliflora. Portanto, é necessária a execução de ações, como por exemplo, o desbaste de espécies exóticas e o plantio de nativas.References
DANTAS, I. C.; SOUZA, C. M. C. Arborização urbana na cidade de Campina Grande - PB: Inventário e suas espécies. Revista de Biologia e Ciências da Terra. v. 4, n. 2, p. 01-19, 2004. Disponível em: <http://joaootavio.com.br/bioterra/workspace/uploads/art gos/arborizaurbana- 515646a391755.pdf>. Acesso em: 01 mar. 2019.
FLORA DO BRASIL 2020 EM CONSTRUÇÃO. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/>. Acessado em: 28 de fev. de 2019.
GUEDES-BRUNI, R.R.; PESSOA, S.V.A.; KURTZ, B.C. Florística e estrutura do componente arbustivo-arbóreo de um trecho preservado de floresta montana na Reserva Ecológica de Macaé de Cima. Jardim Botânico do Rio de Janeiro, RJ, 1997. p. 27-145.
KÖPPEN, W. Tradução: CORRÊA, A.C.B. Sistema Geográfico dos Climas. Notas e Comunicado de Geografia – Série B: Textos Didáticos nº13. Ed. Universitária – UFPE, Departamento de Ciências Geográficas, UFPE, p.31, 1996.
LUCENA, E. O. Fenologia, regeneração natural e adaptações estruturais de Aspidosperma pyrifolium Mart. em área de Caatinga na mesorregião de Patos-PB. 2016. 69f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) – Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural – Patos, Paraíba.
QUEIROZ, L.P. Leguminosas da caatinga. Feira de Santana: Universidade Estadual de Feira de Santana; Kew, Royal Botanic Gardens; Associação Plantas do Nordeste, 2009. 467p.
SANTANA, O. A.; ENCINAS, J. I. Levantamento das espécies exóticas arbóreas e seu impacto nas espécies nativas em áreas adjacentes a depósitos de resíduos domiciliares. Biotemas. v. 21, n. 4, p. 29-38, 2008.
SILVA, C. A, de L. Levantamento da Flora Apícula em Município da microrregião de catolé do Rocha- PB. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável. Pombal – PB. v 9, n. 3, p. 223 - 235, 2014.
SILVA, M. K. C. Levantamento Floristico e Fitossociologico de espécies arbóreas no Horto Florestal da UFCG – Patos,PB. 2017. 41f. Trabalho de Conclusão de Curso (Engenharia Florestal) – Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural. Paraíba.
SOUSA, M. F. et al. Avaliação Quantiqualitativa e Fitossanitária das Espécies Vegetais o Campus IV – UEPB. Disponível: <https://www.revistas.ufg.br/teri/article/view/29800/16432>. Acesso em: 01 de mar. de 2019.
SOUZA, P. F. Diagnóstico florístico estrutural de Caatinga em gradientes altitudinais no estado da Paraíba. 2016. 108 f. Tese (Doutorado em Ciências Florestais)-Universidade de Brasília-DF.