Perfil clínico e sociodemográfico de pacientes com epilepsia do lobo temporal provenientes do estado de Alagoas / Clinical profile and sociodemographic of patients with temporal lobe epilepsy from the state of Alagoas
DOI:
https://doi.org/10.34119/bjhrv4n3-283Keywords:
Epilepsia refratária, Convulsão, HipocampoAbstract
Objetivo: Traçar o perfil clínico e sociodemográfico de pacientes com epilepsia do lobo temporal provenientes do Estado de Alagoas. Métodos: Trata-se de estudo transversal descritivo, com 56 pacientes com Epilepsia do Lobo Temporal, de ambos os sexos, com idade de 5 a 45 anos. Os pacientes foram entrevistados quanto ao perfil clínico das crises epilépticas, como frequência, tipos de crises e drogas antiepilépticas utilizadas desde o controle parcial ou total das crises. Os dados obtidos foram analisados por estatística descritiva com auxílio do software BioStat Statistics. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em Pesquisa. Resultados: A amostra apresentou maior faixa etária de 31 a 45 anos. Quanto aos tipos de crises,a crise parcial complexa foi a mais frequente, com 28% dos casos, seguida da crise tônico-clônica generalizada com 23,2% dos casos; a maioria dos pacientes apresentou alto número de crises em um curto período de tempo, uma vez que 37,5% deles não apresentaram controle da doença. Quanto ao uso de drogas antiepilética, 26,5% dos pacientes faziam uso da carbamazepina; 58,9% dos pacientes já faziam uso de politerapia. Conclusão: O perfil clínico na caracterização dos pacientes com epilepsia do lobo temporal é importante para servir de parâmetros entre outros estudos epidemiológicos.
References
? BHARUCHA NE, BHARUCHA EP, BHARUCHA AE, BHISE AV, SCHOENBERG BS. Prevalence of epilepsy in the Parsi community of Bombay. Epilepsia. 1988 Mar-Apr;29(2):111–5
? BORGES K, et al. Fatores que influenciam a qualidade de vida de pessoas com epilepsia. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, 2010 ;5(2): 28-44.
? CALVANO L, et al. Epidemiologia das epilepsias na população da cidade de Maceió, Alagoas. Neurobiologia, 2010; 73(1).
? FISHER RS, et al. Classificação da ILAE das epilepsias: artigo da posição da Comissão de Classificação e Terminologia da International League against Epilepsy. Instruction manual for the ILAE 2017 operational classification of seizure types,2017.
? FUENTES D, et al. Learning and memory and its relationship with the lateralization of epileptic focus in subjects with temporal lobe epilepsy. Revista psiquiatra clínica, 2014; (41)1 São Paulo.
? GAMBARDELLA A, et al. A functional polymorphism in the SCN1A gene does not influenceantieplepticdrugresponsives in Italian patients with focal epilepsy. Epilepsia, 2011; (52).
? HAO X, et al. Uncontrolled epilepsy is not necessarily the same as drug-resistant epilepsy: Differences between populations with newly diagnosed epilepsy and chronic epilepsy. Epilepsy & Behavior ,2013; 29 (1): 4–6.
? IBGE. Síntese de indicadores sociais. Informação demográfica e socioeconômica. 2019.
? ILAE. A Practical Clinical Definition of epilepsy. Epilepsia, 2014; 55(4): 475-482.
? ILAE. Proposal for revised classification of epilepsies and epileptic syndromes. Commission on Classification and Terminology of the International League Against Epilepsy. Epilepsia, 2010 .389-99.
? KAUFMANN R, et al. Attention-deficit disorders and epilepsy in childhood: incidence, causative relations and treatment possibilities. J Child Neurol,2009; 24(6): 727-33.
? MANNA A, et al. “Association between the M129V variant allele of PRNP gene and mild temporal lobe epilepsy in women”. Neuroscience Letters, 2007; 421(1): 1-4.
? MATOS A, et al. Crise epiléptica parcial complexa. Revista Médica de Minas Gerais,2011; 21(4):1-143.
? MELDRUMBS. Possible therapeutic applications of antagonists of excitatory aminoacid neurotransmitters. Clin Sci,1985; 68:113-122.
? OLIVEIRA G, et al. Transtornos neuropsiquiátricos da epilepsia do lobo temporal. Revista Brasileira de Neurologia, 2009; 45(1):15-23.
? OLIVEIRA MA. Processo oxidativo avançado UV/H2O2 da carbamazepina: avaliação por ensaios respirométricos e ecotoxicológicos. Dissertação (mestrado Engenharia e Arquitetura -BAE) – Universidade Estadual de Campinas,São Paulo 2009.
? PEREIRA A, et al. Calosotomia em paciente com epilepsia generalizada primária e crises tônico-clônicas generalizadas refratárias: relato de caso. Journal of Epilepsy and Clinical Neurophysiology, 2007;13(3):137-141.
? PORTO L, et al. O Papel dos Canais Iônicos nas Epilepsias e Considerações Sobre as Drogas Antiepilépticas: Uma breve revisão. Journal of Epilepsy and Clinical Neurophysiology, 2007;13(4): 169-175.
? ROSS E, et al. Epilepsy in childhood: findings from the National Child Development Study. Br Med J, 1980; 1:207-210.
? Thurman DJ, Begley CE, Carpio A, Helmers S, Hesdorffer DC, Mu J, et al. The primary prevention of epilepsy: A report of the Prevention Task Force of the International League Against Epilepsy. Epilepsia. 2018 ;59(5):905–14
? VALENÇA L, et al. Epilepsia do lobo temporal mesial associada à esclerose hipocampal. Journal of Epilepsy and Clinical Neurophysiology,2006; 12(1): 31-36.
? SCHENKEL L. Influência de polimorfismos dos genes do transportador da serotonina e do receptor 5HT1A na epilepsia do lobo temporal. Dissertação (mestrado em Ciências Médicas) – Faculdade de Medicina. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre,2011.
? WIESER H, et al. Long-term seizure outcomes following amygdalectomy. Arq Neuro-psiquiatria, 2004; 62: 61-67.
? ZHANG Y, et al. A prospective cohort study of prognosis for newly diagnosed epilepsy in east China. BMC Neurology, 2013; 13(116): 2-8.