Fatores que intensificam o risco de óbito causado por SEPSE e o papel do farmacêutico nesse contexto: uma revisão integrativa/ Factors that intensify the risk of death caused by SEPSIS and the role of pharmaceuticals in this context: an integrative review

Authors

  • Gleicy Kelly China Quemel
  • Ana de Abreu Corrêa
  • Ester de Abreu Corrêa Teixeira
  • Matsunai da Silva Ferreira
  • José Weleson Oliveira da Silva Sousa
  • Jennyfer Camille Corrêa de Lima

DOI:

https://doi.org/10.34119/bjhrv4n2-404

Keywords:

Prevenção, Infecção Hospitalar, Resistência imunológica.

Abstract

A sepse se caracteriza por ser uma resposta inflamatória sistêmica que é associada a um foco infeccioso e se não for tratada de forma adequada pode evoluir para quadros mais graves, como por exemplo choque séptico, e consequentemente falência múltipla de órgãos e óbito. Nesse contexto, este estudo tem por objetivo analisar, com base na literatura, os fatores que intensificam as mortes de pacientes hospitalizados com SEPSE, destacando o papel do farmacêutico no cuidado e dispensação de antibióticos. Para alcançar o objetivo proposto, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, cujos artigos selecionados foram coletados nos seguintes bancos de dados: BVS, PubMed e SciELO. No campo da busca de dados, foram utilizados os seguintes descritores: [Fatores de risco/ danger factores], [SEPSE/ SEPSIS] e [Óbitos por sepse/ deaths from sepsis].Para constituir a amostra foram selecionados os trabalhos que atenderam aos seguintes critérios de inclusão: artigos completos, publicados nos últimos cinco anos (2016-2021) e disponível nos idiomas português e inglês, exclusos artigos duplicados e de acesso restrito. Após a busca foram selecionadas 30 artigos para compor os resultados deste estudo. Por meio da análise desses estudos foi possível elencar a idade, o sexo, a presença de HAS, DM e DR, como fatores de risco para SEPSE. Além disso, percebeu-se que o farmacêutico é um profissional indispensável para o monitoramento das ações assistenciais e técnicas, tanto no serviço de farmácia, laboratório como nas ações assistenciais adotados, para garantir a adesão das diretrizes estabelecidas em protocolos de sepse.

References

AGUIAR, K. V. C. S. et al. Sepse em Unidade de Terapia Intensiva: Fatores Predisponentes e a Atuação Preventiva do Enfermeiro. Rev. Mult. Psic; v14, n 52, p. 214-230, 2020

BISSON, M. P. Farmácia Clínica & atenção farmacêutica. 2. ed. Barueri, SP, 2007

BORGES, A. C. M. et al. Epidemiologia e fisiopatologia da sepse: uma revisão. Research, Society and Development, v. 9, n.2, 2019;

CABRAL, J. C.; OLIVEIRA, S.C. Correlação do prognóstico de sepse com os agentes etiológicos em hospital de Maceió-AL. Ciências da Saúde; v 4, n1, 2017;

CILLÓNIZ, C. et al. Pure Viral Sepsis Secondary to Community-Acquired Pneumonia in Adults: Risk and Prognostic Factors. The Journal of Infectious Diseases; v 220, p: 1166-1171, 2019;

DELLINGER, R.; LEVY, M.; RHODES, A. Surviving Sepsis Campaign: international guidelines for management of severe sepsis and septic shock, 2014. Intensive care, v41, n 2, p: 580-637, 2015

DOLIN, H. H.; PAPADIMOS, T. J.; STEPKOWSKI S. Characterization of Pathogenic Sepsis Etiologies and Patient Profiles: A Novel Approach to Triage and Treatment. Microbiology Insights v 12, p: 1–8, 2019

FREITAS, F.G.R.; SALOMÃO, R.; TERERAN, N. O impacto da duração da disfunção orgânica no desfecho de pacientes com sepse grave e choque séptico. Revista Ciências Clínicas, São Paulo, v.63 n.4. 2018

GU, X. et al.. Respiratory viral sepsis: epidemiology, pathophysiology, diagnosis and treatment. Respir Ver; v 26, n2, 2020;

GUPTA, N et al. Viral Sepsis in Children. Front. Pediatr; v 6, n 2, 2018

HU, H. J.; ZHANG, G. Q.; ZHANG, Q. Probiotics Prevent Candida Colonization and Invasive Fungal Sepsis in Preterm Neonates: A Systematic Review and Meta-Analysis of Randomized Controlled Trials. Pediatrics and Neonatology; v 58, 2017;

JACOB, M. S. et al.. Sepse bacteriana: levantamento do perfil epidemiológico do município de Manhuaçu/MG e discussão sobre a fisiopatologia e fatores relacionados a agravos. Sociedade, ciência e tecnologia; v 5, 2020;

KISSOON, N.; CARCILLO, J.A.; ESPINOSA, V. Global Sepsis Initiative Vanguard Center Contributors. World Federation of Pediatric Intensive Care and Critical Care Societies: Global Sepsis Initiative. Pediatr Critical Care Med. v 12, n 5, p: 494-503, 2011

LIN, G. L et al. Epidemiology and Immune Pathogenesis of Viral Sepsis. Frontiers in Immunology; v 9, 2018;

LUZ FILHO, C. A.; MARINHO, C. M. M.; SANTOS, D. P. Fatores de risco em pacientes com sepse em unidades de terapia intensiva: uma revisão integrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde; v 19, 2018;

MAIOLINE, B. B. N. et al. Fatores de risco associados ao agravamento de sepse em pacientes em unidade de terapia intensiva de um hospital de ensino. Colloquium vitae; v 12, n3, 2020;

MEDEIROS, K. et al. Perfil, sintomas e tratamento realizado em neonatos diagnosticados com sepse. Rev. Epidemiol. Controle Infecç. Santa Cruz do Sul, v 9, n 3, p: 220-226, 2019;

MENEZES, L. E. F. J. et al. Perfil epidemiológico e análise da efetividade para prevenção de óbitos de pacientes inseridos em protocolo de sepse. Rev Soc Bras Clin Med; v 17, n 1, p: 25-30, 2019;

MENG, C. et al . A retrospective study of ulinastatin for thetreatment of severe sepsis. Medicineopen; v 49, 2020

MORAES, R.. Análise de conteúdo. Revista Educação, Porto Alegre, v. 22, n. 37, p. 7-32, 1999

OLIVEIRA, J. V. F. et al. Sepse como motivo de morbidade hospitalar: análise histórica no Pará de 2015-2019. Revista Saúde; v.14, n.3-4, 2020;

OMS. World alliance for patient. Safety global patient safety challenge. Clean care is safer care, 2005. Diapon[ivel em: << https://www.who.int/gpsc/resources/newsalert/jan2007/en/>>. Acessado em março de 2021

PEREIRA, H. et al., P. Risk factors for healthcare associated sepsis in very low birth weight infants, Acta Med Port; v 29, n 4, p: 261-267, 2016;

PINHEIRO, K. H. E. et al. Fatores de risco e mortalidade dos pacientes com sepse, lesão renal aguda séptica e não séptica na UTI. Braz. J. Nephrol; v 41, n 4, p: 462-471, 2019;

PIRES, H. F.M.. et al. Sepse em unidade de terapia intensiva em um hospital público: estudo da prevalência, critérios diagnósticos, fatores de risco e mortalidade. Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p: 53755-53773, 2020

PROUT, A. J. et al. . Bacterial and Fungal Etiology of Sepsis in Children in the United States: Reconsidering Empiric Therapy. Online Clinical Investigation; v 20, n 30, 2019

REINER, G. L. et al. Desfecho clínico e fatores associados ao óbito em pacientes com sepse internados em unidade de terapia intensiva. Arq. Catarin Med; v 49, n 1, p:02-09, 2020;

ROCHA, R. L.; NASCIMENTOS, J. S.; ROCHA, J. V. Levantamento epidemiológico retrospectivo de sepse na unidade de terapia intensiva do Hospital Universitário Lauro Wanderley. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.1, p.1322-1333, 2021

SANTIAGO, M. T.; BAHIA, C. P; PEREIRA, L. P. Aspectos relevantes da sepse. Revista cientifica Fagoc; v 2, 2017;

SANTOS, A.M.; SOUZA, G.R.B.; OLIVEIRA, A.M.L. Sepse em adultos na unidade de terapia intensiva: características clínicas. Arquivos Médicos dos Hospitais da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa. São Paulo, 2019.

SANTOS, J. V. R. et al. O uso de antimicrobianos em neonatos diagnosticados com sepse. UNITI; v 19, 2017;

SANTOS, M. R. et al. Mortes por sepse: causas básicas do óbito após investigação em 60 municípios do Brasil em 2017. Rev Bras Epidemiol; v 22, n 3, 2019;

SILVA, A. C. S. et al. Pharmacotherapeutic follow-up in a respiratory intensive care unit: description and analysis of results. Einstein (São Paulo); v 16, n 2, 2018;

SILVA, M. I. C. et al. Nursing diagnoses in COVID-19 cases with clinical evolution for sepsis. Research, Society and Development, v. 10, n. 1, 2021

SILVA,T.M. Atualizações em Sepse como facilidade de diagnóstico precoce: um relato de caso. Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 2, n. 5, p. 3950-3956, 2019

SOUSA, N. A.et al. Sepse neonatal - perfil microbiológico e sensibilidade antimicrobiana em um hospital no Nordeste do Brasil. RBAC; v 51, n 1, p: 46-51, 2019;

SOUZA, M. T.; SILVA, M. D.; CARVALHO, R. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Revista Einstein. n 8. 2010;

VIEIRA, A. M. et al. Características de óbitos dos pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva de hospital terciário. J. Health Biol Sci; v 7, n 1, p: 26-31, 2019;

WESTPHAL, G. A. et al. Estratégia de detecção precoce e redução de mortalidade na sepse grave. Rev Bras Ter Intensiva; v21, n 2, p: 113-123, 2019;

ZONTA,F.N.S. et al. Características epidemiológicas e clínicas da sepse em um hospital público do Paraná. Rev. epidemiol. controle infecç , n.8, 2018

Published

2021-04-20

How to Cite

QUEMEL, G. K. C.; CORRÊA, A. de A.; TEIXEIRA, E. de A. C.; FERREIRA, M. da S.; SOUSA, J. W. O. da S.; LIMA, J. C. C. de. Fatores que intensificam o risco de óbito causado por SEPSE e o papel do farmacêutico nesse contexto: uma revisão integrativa/ Factors that intensify the risk of death caused by SEPSIS and the role of pharmaceuticals in this context: an integrative review. Brazilian Journal of Health Review, [S. l.], v. 4, n. 2, p. 8940–8962, 2021. DOI: 10.34119/bjhrv4n2-404. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/28598. Acesso em: 28 mar. 2024.

Issue

Section

Original Papers