Perfil do usuário do ambulatório de feridas da universidade do extremo Sul Catarinense – UNESC / User profile of the wound ambulatory of the university of extreme Southern Catarinese - UNESC

Authors

  • Bruno Ferreira de Souza Brazilian Journals Publicações de Periódicos, São José dos Pinhais, Paraná
  • Bruna Karolini Vronski Rocca de Araujo
  • Luciane Bisognin Ceretta
  • Karina Cardoso Gulbis
  • Paula Ioppi Zugno
  • Magada Tessman
  • Valdemira Santina Dagostin

DOI:

https://doi.org/10.34119/bjhrv4n1-029

Keywords:

Cuidado de Enfermagem, Feridas, Curativos, Lesões de pele.

Abstract

Introdução: Feridas são representadas ruptura da pele e do tecido celular subcutâneo, mas também, em alguns casos, por lesões em músculos, tendões e ossos. 0 cuidado com as lesões é um processo dinâmico, complexo e requer acompanhamento de profissionais capacitados. Objetivo: Identificar o perfil dos usuários do ambulatório de feridas da universidade. Método: Trata-se de uma pesquisa qualiquantitativa, exploratória, descritiva. Foi coletado os dados a partir de um roteiro com perguntas semiestruturada, no ambulatório de feridas localizado na clínica escola de enfermagem na Universidade do Extremo sul catarinense - Criciúma SC. A pesquisa foi realizada  com os pacientes cadastrados no serviço, sendo amostra de 40 pacientes. Resultados: A partir dos dados observados identificou-se que o perfil sociodemografico e epidemiológico dos pacientes atendidos no ambulatório de feridas  na clínica escola de enfermagem da Universidade do  extremo sul catarinense foram opredominantemete do sexo masculino (60%), com idade entre 50-69 anos (47,50%), brancos (67,50%), sendo as ulceras venosas predominantes (47,5%) e 40,91% tem como comorbidade a Diabetes Mellitus e 30,30% Hipertensão Arterial (HAS). Quanto as coberturas mais indicadas, observou-se a utilização com maior frequência de aquacel, e bota de unna nas lesões venosas e o hidrogel, em lesões traumáticas. No ambulatório de feridas além de receber orientações quanto aos cuidados com os curativos e coberturas, os usuários recebem através da SMS os insumos necessários para continuidade do tratamento. Conclusões: O conhecimento do perfil dos usuários do serviço permite planejamento das ações de Enfermagem e melhor qualidade de atendimento e resposta.

Contribuições para a Enfermagem: Melhora da qualidade do atendimento do sujeito, da segurança do paciente e da visibilidade profissional.

 

 

References

BENEVIDES JL et al. Construção e validação de tecnologia educativa sobre cuidados com úlcera venosa. Revista da Escola de Enfermagem da Usp, 2016;50(2):309-16.

BERNARDES RM, CALIRI MHL. Pressure ulcer prevalence in emergency hospitals: a cross- sectional study. Online Braz J Nurs. 2016;15(2):236-44.

BRASIL, MS; Conselho Nacional de Saúde, Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União República Federativa do Brasil, v. 150, n. 112 Seção 1, 2012.

CHIBANTE CLP; SANTO FHE; SANTOS TD. Perfil de clientes hospitalizados com lesões cutâneas. Revista Cubana de Enfermería, 2015;31(4):0-0.

COFEN. Resolução COFEN nº 567/2018. Regulamenta a atuação da Equipe de Enfermagem no Cuidado aos pacientes com feridas. Brasília (DF): COFEN, 2018.

DINIZ AG. Relevância da nutrição no processo de cicatrização de feridas. 2013. TCC - Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família, UFMG, 2013.

FERREIRA MC et al. Complex wounds. Clinics, 2006;61(6):571-8.

GARCIA AB; KAISER DE. Perfil dos usuários com úlceras de membros inferiores atendidos no ambulatório de feridas do município de canoas. 2014. Monografia (Especialização) - Curso de Especialização em Cuidado Integral Com A Pele no Âmbito da Atenção Básica, Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Canoas, 2014.

GEOVANINI T et al. Princípios do cuidado com feridas: Fisiologia da cicatrização. In: GEOVANINI T; OLIVEIRA JR, AG. Manual de curativos. 2. ed. São Paulo: Corpus, 2015.

GOMES T et al. Caracterização das lesões crônicas e os fatores associados em moradores de um território de saúde em Vitória, Espírito Santo. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde, Vitória, 2011;13(1):52-7.

IRION G. Feridas – Novas Abordagens, Manejo Clínico e Atlas em cores. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

ISAAC C et al. Processo de cura das feridas: cicatrização fisiológica. Revista de Medicina, 2010;89(3/4):125-31.

MARQUES ADB et al. Critérios utilizados pelos enfermeiros na realização dos curativos. Rev. Pre. Infec e Saúde. 2015;1(1):31-9.

MENEGHIN P; VATTIMO MF. Fisiopatologia do Processo Cicatricial. In: JORGE SA; DANTAS SRPE. Abordagem Multiprofissional do Tratamento de Feridas. São Paulo:Atheneu, 2005.

OLIVEIRA BGRB; LIMA FFS; ARAÚJO JO. Ambulatório de reparo de feridas - Perfil da clientela com feridas crônicas. Um estudo prospectivo. Online Braz J Nurs. 2008;7(2).

OLIVEIRA BGRB et al. Caracterização dos pacientes com úlcera venosa acompanhados no Ambulatório de Reparo de Feridas. Revista Eletrônica de Enfermagem, 2012;14(1):156-63.

OLIVEIRA BGRB; CASTRO JBA; GRANJEIRO JM. Panorama epidemiológico e clínico de pacientes com feridas crônicas tratados em ambulatório. Rev Enferm UERJ, 2014;21(5):612-7.

RIBEIRO GRT. Atlas de Curativos baseado nas Coberturas padronizadas no Hospital Anchieta.2017.

SANTOS AL et al. Complicações microvasculares em diabéticos Tipo 2 e fatores associados: inquérito telefônico de morbidade autorreferida. Ciência & Saúde Coletiva, 2015;20(3):761-70.

SANTOS KB et al. Perfil epidemiológico de pacientes atendidos em ambulatório de enfermagem em feridas na atenção secundária. In: Congresso Brasileiro de Estomaterapia, 2017, Belo Horizonte. Anais do CBE. Juiz de Fora: Sobest.

SIQUEIRA AF; ALMEIDA-PITITTO B; FERREIRA SR. Doença cardiovascular no diabetes mellitus: análise dos fatores de risco clássicos e não- clássicos. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, São Paulo 2007;51(2):257-67.

SMANIOTTO PHS et al. Sistematização de curativos para o tratamento clínico das feridas. Rev. Bras. Cir. Plást.2012;27(4):623-6.

SOUSA MM et al. Cuidados de enfermagem na prevenção às lesões por pressão em pacientes hospitalizados. Brazilian Journal of Health Review, 2019;2(5):4336-44.

SQUIZATTO RH et al. Perfil dos usuários atendidos em ambulatório de cuidado com feridas. Cogitare Enfermagem, São José do Rio Preto, 2017;22(1):1-9.

VIEIRA CPB, ARAÚJO TME. Prevalência e fatores associados a feridas crônicas em idosos na atenção básica. Rev. esc. enferm. USP, 2018;52:e03415.

Published

2021-01-08

How to Cite

SOUZA, B. F. de; ARAUJO, B. K. V. R. de; CERETTA, L. B.; GULBIS, K. C.; ZUGNO, P. I.; TESSMAN, M.; DAGOSTIN, V. S. Perfil do usuário do ambulatório de feridas da universidade do extremo Sul Catarinense – UNESC / User profile of the wound ambulatory of the university of extreme Southern Catarinese - UNESC. Brazilian Journal of Health Review, [S. l.], v. 4, n. 1, p. 344–363, 2021. DOI: 10.34119/bjhrv4n1-029. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/22722. Acesso em: 28 mar. 2024.

Issue

Section

Original Papers