A biogeografia, propagação e usos ambientais da Bougainvillea spectabilis Willd / The biogeography, propagation and environmental uses of Bougainvillea spectabilis Willd

Authors

DOI:

https://doi.org/10.34115/basr.v2i6.562

Keywords:

Reprodução vegetal. Localização geográfica. Meio Ambiente.

Abstract

A biogeografia se correlaciona com a propagação de espécies vegetais, especialmente em regiões onde o clima é tropical. O objetivo dessa pesquisa foi correlacionar a biogeografia com as propagações por estaquia e o uso ambiental da espécie Bougainvillea spectabilis Willd. O método utilizado foi o dedutivo, e a pesquisa tem abrangência quantiqualitativa, natureza e técnica observativa. Os dados obtidos e analisados indicaram que os estudos biogeográficos são escassos para três regiões brasileiras (norte, nordeste e sul). Em relação aos tipos de propagações, os métodos por estaquia (2 = 3,27%), e in vitro (1 = 1,63%, são os mais utilizados; quanto aos substratos: areia vermelha, areia grossa, vermiculita, solo com húmus de minhoca (Lumbricus spp.) e caule de babaçu, apresentaram similaridades quanto ao uso (1,63%). Em relação ao uso ambiental, os dados indicaram que houve quatro aplicações. O uso mais frequente foi a arborização urbana (8, 19%), em seguida, como inibidores de fitopatogênicos (3,27%), inseticidas naturais (1,63%) e a geração de energia solar (1,63%). Logo, a biogeografia ainda não é pesquisada com frequência, bem como o método de propagação que, até hoje, só duas maneiras são utilizadas, mas, a aplicabilidade ambiental mostrou-se bem variada, mas, distante da biogeografia.

Author Biographies

Antonio Junior, Universidade do Estado do Pará

Biólogo.

Especialista em Planejamento e Gerenciamento de Águas.

Epecialista em Gestão Hidrica e Ambiental

Mestrado em Ciências Ambientais

Samilly Santana, Universidade do Estado do Pará

Concuinte do Curso de Engenharia Ambiental. Camus VI, Paragominas - PA.

Henriqueta Nunes, Universidade do Estado do Pará.

Mestra em  Agronomia.

Departamento de Engenharia Ambiental.

Area: cultivos agrícolas

Elliane Almeida, Universidade do Estado do Pará

Doutora em Ciências 

Departamento de Engenharia Florestal

Área: morfologia vegetal

References

AZEVEDO FILHO, J. A et al. Efeito da aplicação de maravilha (Mirabilis jalapa L.), primavera (Bougainvillea spectabilis L.) e isolados de Trichoderma na produção de alface. Revista Brasileira de Medicina, v. 13, p. 612 – 618, 2011.

BATES, S. H., JONES, R. B.; BAILEY C. J. Insulin-like effect of pinitol. British Journal of Pharmacology, v. 130, n.8, p. 1944-1998, 2000

BATTISTA, M. J. et al. Eficiência da solarização e bioformigação do solo no controle da murcha-bacteriana do tomateiro no campo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 42, p. 933 – 930, 2007.

BIACHINI, E. B.; GARCIA, C. C.; PIMENTA, J. A.; TOREZAN, J. M. D. Slope variation and population structure or tree species from different ecological groups in South Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências, v. 82, n. 3, p. 643 – 652, 2010.

BROSCHAT, T. K. Nitrogen source affects growth and quality of Bougainvillea. Hortechnology, v. 8, n. 3, 346 – 348, 1998.

BUENO, E. Brasil: uma história de cinco séculos de um país em construção. Rio de Janeiro: Leya, 2012. 480 p.

CARVALINHO, D. T.; et al. Toxidade de extratos de Anadenanthera macrocarpa (Fabaceae: Mimosoideae) e Bougainvillea buttiana (Nyctaginaceae) para lepidópteros-praga. Biotemas, v. 30, n. 2, p. 15 – 24. 2017.

COSTA, E. M.; LOSS, A.; PEREIRA, H. P. N.; ALMEIDA, J. F. Enraizamento de estacas de Bougainvillea spectabilis Willd. Com o uso de ácido indolbutírico. Acta. Agronômica, v. 64, n. 3, p. 221 – 226, 2015. Disponível em: https://revistas.unal.edu.co/index.php/acta_agronomica/article/view/42970/52978> DOI: https://doi.org/10.15446/acag.v64n3.42970.

CRUZ, A. C. Caule e composto de babaçu como substrato alternativo na propagação por estaquia da Bougainvillea spectabilis Willd sob doses de ácido indolbutírico. 2017. 32 f. Monografia (Bacharel em Agronomia). Universidade Federal do Maranhão. 2017. Disponível em: https://monografias.ufma.br/jspui/bitstream/123456789/1403/1/AgnesCruz.pdf. > Acesso em: 15 set. 2018.

DANSERAU, P. Introdução à Biogeografia. Revista Brasileira de Geografia, v.11, n. 1, pp. 1-85, jan. / mar.1949.

DEEPALAKSHMI, A. P.; RAMAKRISHNAIAH, H.; RAMACHANDRA, Y. L.; RADHIKA, R, N. Roadside Plants as Bio-indicators of Urban Air Pollution. Journal of Environmental Science, Toxicology and Food Technology, v. 3, n. 3, p. 10 – 14, mar. / apr. 2013.

DELA CRUZ, K. A. M.; BURGOS, S. D. G.; GLORIA, A. A. J.; VENTURA, K. M. D.; SOLIDUM, J. Comparison of lead absorption ability on Bougainvillea (Bougainvillea spectabilis L.) leave in two cities in Metro Manila, Philippines. Internationa Journal of Bioscience, Biochemistry and Bioinformatcs, v. 3, n. 3, may. P. 192 – 195, may. 2013.

DIETRICH, F et al. Utilização de inseticidas botânicos na agricultura orgânica de Arroio do Meio/RS. Revista Brasileira Agrociência, v. 17, n. 2-4, p. 251 – 255, 2011.

ELHAI, H. Biogeographie. Paris: Masson 1965

FANTI, F. P. Aplicação de extratos de folhas e tubérculos de Cyperus rotundus L. (CYPERACEAE) e de auxinas sintéticas na estaquia caulinar de Duranta repens L. (VERBENACEAE). 2008. 69 p. Dissertação (Mestrado em Botânica). Universidade Federal do Paraná. 2008

FEICHTENBERGER, E.; SPÓSITO, M. B. Doenças fúngicas dos citros: manejo integrado. Sustentabilidade, p. 44 – 47, 2004.

FLORA DO BRASIL. Bougainvillea spectabilis Will. Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPublicaUC/BemVindoConsultaPublicaConsultar.do?invalidatePageControlCounter=1&idsFilhosAlgas=%5B2%5D&idsFilhosFungos=%5B1%2C11%2C10%5D&lingua=&grupo=5&genero=Bougainvillea&especie=spectabilis&autor=&nomeVernaculo=&nomeCompleto=&formaVida=null&substrato=null&ocorreBrasil=QUALQUER&ocorrencia=OCORRE&endemismo=TODOS&origem=TODOS&regiao=QUALQUER&estado=QUALQUER&ilhaOceanica=32767&domFitogeograficos=QUALQUER&bacia=QUALQUER&vegetacao=TODOS&mostrarAte=SUBESP_VAR&opcoesBusca=TODOS_OS_NOMES&loginUsuario=Visitante&senhaUsuario=&contexto=consulta-publica<. Acesso em: 21 set. 2018.

FOSQCHINI, J. C. Formação de um banco ativo de germoplasma, seleção de acessos e propagação vegetativa de Bougainvillea. 2017. Dissertação. 89 p. (Mestrado em Produção vegetal e bioprocessos associados. Universidade Federal de São Carlos. Centro de Ciências Agrárias. Araras –SP, 2017.

HERNANDEZ-MARTINEZ, A. R. et al. New dye-sensitized solar cells obtained from extracted bracts of Bougainvillea glabra e spectabilis Betalain Pigments by different purification processes. International Journal Molecular Science, n. 12, p. 5565 – 5576, 2011.

HILGERT N.; HIGUERA M.; KRISTENSEN M. La medicina herbolaria en el contexto urbano. Estudio de caso en un barrio de la ciudad de Tandil. Boletín Latinoamericano y del Caribe de Plantas Medicinales y aromáticas, v.9, n.3, p.177-190. 2010

HILL, L. Segredos da propagação de plantas. São Paulo: Nobel, 1996.

IBGE. INSITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. MAPAS. 2009.

JAIN, R.; JANAKIRAM, T.; SWAROOP, K.; KUMAWAT, G.L. Inducing dwarfing in Bougainvillea for urban and peri-urban landscaping. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON AGRICUTURE & HORTICULTURE. 3. 2014. Hyderabad International Convention Center. India.

JUSON, A. E. D. S.; MARTINEZ, M. K. M.; CHING, J. A. Accumulation and distribution of heavy metal in Leucaena leucocephala Lam. and Bougainvillea spectabilis Will. PLANTS SYSTEMS. Journal of Experimental Biology and Agricultural Sciences, v.4, n. p. 1 – 6. 2016.

KOBAIASHY, K. D.; McCONNELL, J.; GRIFFS, J. Bougainvillea. Ornamental and Flowers, oct. 2007. Disponível em: < https://scholarspace.manoa.hawaii.edu/handle/10125/2959>. Acesso em; 06 out.2018.

LEMÉE, G. Précis de Biogéographie. Paris: Masson, 1967. Disponível em: < https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=248372>. Acesso em: 07 out.2018.

LOPES, V.; CASTRO, A. C. R.; SILVA, S. S. L.; MONTARROYOS, A. V. V. Plantas utilizadas no paisagismo no litoral do Nordeste. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, v. 19, n. 1, p. 25 – 32, 2013

MACHADO, C.; SILVA, M.C.; PEREIRA, A. I. A ausência de arborização urbana no bairro de São João em Araguaína – TO. Revista Tocantinense de Geografia, n. 8, p, 140 – 159. 2016. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/geografia/article/download/.../8861/. Acesso em: 15 set.2018.

MARCHIORETTO, M. S.; LIPPERT, A. P. U.; SILVA, V. L. A família Nyctaginaceae Juss. no Rio Grande do Sul. Pesquisa Botânica, n. 62, p. 129 – 162, 2011.

MARQUES, F. A et al. Solos do Nordeste. Embrapa Solos, 2014. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1003864/solos-do-nordeste. Acesso em: 07 out.2018.

MARTONNE. E. Biogeografia. Panorama da Geografia, v. 2 Lisboa: Cosmos, 1954.

MATIAS PEREIRA, J. Manual de Metodologia da Pesquisa Científica. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2016.

MEIRELES, R. O. et al. Propagação de Bougainvillea spectabilis Willd, espécie autóctone com potencial ornamental. Golden Research Thougthts, v. 7, n. 8. p. 1. – 11. 2018.

MENEZES, H. E. et al. Espécies arbustivas selecionadas para o paisagismo no semiárido paraibano. Ambiência, v. 11, n. 1, p. 175 – 195, 2015.

MODRO, A. F. H.; MESSAGE, D.; LUZ, C. F. P.; MEIRA NETO, J. A. A. Flora de importância polinífera para Appis melífera (L.) na região de Viçosa, MG. Revista Árvore, v. 35, n.5, p. 1145 – 1153, 2011.

MONTEGUTTI, D et al. Enraizamento de estacas lenhosas de porta–enxertos de videira com uso de fertilizante orgânico. Scientia agraria, v. n. 1, p. 99 – 103. 2008.

MOURA, A.P. C.; SALLA, V. P.; LIMA, D. M. Enraizamento de estacas de Bougainvillea com concentrações de ácido naftalenoacético. Scientia agrícola, v. 16, n. 12, p. 57 – 61, 2015.

NECHET, K. L.; HALFELD-VIEIRA, B. A. Ocorrência de Passalora Bougainvillea (Muntañola) Castañeda & Braun associado à Bougainvileea spectabilis Willd. Em Boa Vista, Roraima. Acta Amazonica, v.38, n. 3, p. 585 – 588, 2008.

PAGLIARI, S. C.; DORIGON, E. B. Arborização urbana: importância das espécies adequadas. Unoesc & Ciência. V. 4, n. 2, p. 139 – 148. 2013.

PIRES, N. A. M. T et al. A arborização urbana do município de Goiandira/GO – caracterização qualiquantitativa e propostas de manejo. Revsbau, v. 5, n. 3, 185 – 205, 2010.

PAZ-ALBERTO, A. M. Phytoremediation: a green technology to remove pollutants for soil and water conservation. 2016. Disponível em: < http://www.searca.org/phocadownload/lectures/2016_2017_Annie_Melinda_Paz_Alberto.pdf>. Acesso em: 06 out. 2018.

PIVETTA, K. F. L.; SILVA FILHO, D. F. Arborização urbana. Boletim Acadêmico. Série Arborização Urbana. Jaboticabal, 2002. Disponível em: http://www.uesb.br/flower/alunos/pdfs/arborizacao_urbana%20Khatia.pdf Acesso em: 15 set. 2018.

SAKAMOTO, C. K.; SILVIERA, I. O. Como fazer projetos de Iniciação Científica. São Paulo: Paulus, 2014.

SARZI, I.; PIVETTA, K. F. L. Efeito das estações do ano e do ácido indolbutírico no enraizamento de estacas de variedades de minirroseira (Rosa spp.). Científica, v. 332, n. 1, p. 62 – 68, 2005.

SILVA, K. M. B.; SILVA, P. S. L.; SILVA, E. A. B. .; SILVA, P. I. B. Substrate Effects on the Rooting Response of Bougainvillea Stem Cuttings. Revista Brasileira de Horticultura, v. 1, n. 1, p. 74 – 78, 2005.

SILVA, R. F. L.; RODRIGUES, J. S.; LUCENA, M. F. A. Avaliação das espécies vegetais utilizadas na arborização em canteiros e praças de Tuparetama, Pernambuco, Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Arborização Urbana, v. 12, n. 1, p. 132 – 141. 2017.

SILVA, W. D.; FARIA, F. R. G.; SALCEDO, R. F. B.; CONSTANTINO, N. R. T. Arborização urbana em áreas comerciais. 2014. Disponível em: < https://www.usp.br/nutau/anais_nutau2014/trabalhos/Nova%20pasta/silva_wiltonds.pdf>. Acesso em: 07 out.2018.

SOUZA, M. A.; MENDONÇA, C. B. F.; GONÇALVES-ESTEVES, V. Palinologia de espécies de Nyctaginaceae Juss., ocorrentes nas restingas do estado do Rio de Janeiro. Acta Botânica Brasiliensis, v. 24, n. 1, p. 104 – 110, 2010.

TROPPMAIR, H. Biogeografia e Meio Ambiente. Rio Claro: Technical Books, 2012

TRIPATHI, S.; SINGH, S.; ROY, R. K. Pollen morphology of Bougainvillea (Nyctaginaceae): a popular ornamental plant of tropical and sub-tropical gardens of the word. Review on Paleobotany and Palynology, n. 239, p. 31 -46, 2017.

Published

2018-10-29

How to Cite

Junior, A., Santana, S., Nunes, H., & Almeida, E. (2018). A biogeografia, propagação e usos ambientais da Bougainvillea spectabilis Willd / The biogeography, propagation and environmental uses of Bougainvillea spectabilis Willd. Brazilian Applied Science Review, 2(6), 2144–2162. https://doi.org/10.34115/basr.v2i6.562

Issue

Section

Original articles