Nefrotoxicidade por Anti-Inflamatórios / Anti-InflammatoryNephrotoxicity

Authors

  • Luís Fernando Ferreira Chaves
  • Rafaela Rocha Pinto

DOI:

https://doi.org/10.34115/basrv5n6-007

Keywords:

Nefrotoxicidade, Anti-inflamatórios, Automedicação, AINEs.

Abstract

Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) fármacos habitualmente utilizados, que constituem uma das categorias de fármacos mais prescritas em todo mundo, são utilizados no tratamento da dor aguda, moderada e crônica decorrente de processo inflamatório e possuem três tipos de ações diferentes: Anti-inflamatória, Analgésica e Antipirética. Eles são relacionados à Nefrotoxicidade, principalmente quando empregues cronicamente. Condições como idade e patologias, que sozinhos já geram à redução na taxa de filtração glomerular, aumentando a probabilidade de Nefrotoxicidade dos AINEs. Tratando-se de uma pesquisa bibliográfica de natureza exploratória, que tem como base o levantamento de dados científicos secundários e a sistematização das informações a partir de bancos de dados como o Scielo, Pubmed e Medline.Tendo por objetivo descrever a categoria terapêutica dos AINEs, ao demonstrar suas propriedades farmacológicas, indicações clínicas e reações adversas; relacionar os riscos mais frequentes associados ao seu uso recorrente e irracional e ressaltar a importância da assistência farmacêutica na seleção e seguimento da terapia. A utilização por um longo período pode levar ao desenvolvimento da doença renal crônica (DRC). Já nos indivíduos saudáveis esse uso não gera grandes prejuízos. No entanto, por possuir um efeito dose-dependente, recomenda-se grande atenção no uso crônico, por fomentar o risco de evoluir para uma nefrotoxicidade.

References

ARRAIS, P.S.D. Prevalência da automedicação no Brasil e fatores associados. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 50 (supl. 2), p. 1-11, 2016. https://www.scielo.br/j/rsp/a/PNCVwkVMbZYwHvKN9b4ZxRh/?lang=pt

BARBOSA, M.F. A relação da automedicação com a farmácia domiciliar: uma revisão de literatura. Governador Mangabeira, Ba, 2017. http://131.0.244.66:8082/jspui/handle/123456789/580

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 44 de 9 de maio de 2011. Dispõe sobre o controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas ou em associação. Diário Oficial [da] União. Brasília, DF, 9 mai. 2011. Acesso em: 15 de abril, 2021.https://doi.org/10.1590/1414-462X201800010185

BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema Nacional de Informações Tóxico Farmacológicas. Evolução dos Casos Registrados de Intoxicação Humana por Agente Tóxico. Fundação Oswaldo Cruz. Brasil, 2015. Disponível em: < https://sinitox.icict.fiocruz.br/sites/sinitox.icict.fiocruz.br/files//Brasil10.pdf>. Acesso em: 18 de abril de 2021.

BURUKOGLU D, BAYCU C, TAPLAMACLOGLU F, SAHIN E, BEKTUR E.

Effects of nonsteroidal anti-inflammatory meloxicam on stomach, kidney, and liver of rats. ToxicolInd Health 2016;32:980-6. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24958741/

DOMINGUES, P.H.F. GALVÃO T.F., ANDRADE K.R.C., SÁ P.T.T., SILVA M.T., PEREIRA M.G. Prevalência da automedicação na população adulta do Brasil: revisão sistemática. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 49, 2015. https://www.scielo.br/j/rsp/a/KKtXwhTQD3mLLdh7FRw6qtL/?format=pdf&lang=pt

EJAZ P, BHOJANI K, JOSHI VR. NSAIDs and kidney. Journal of the Association of Physicians of India. 2004;52:632-40.https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/15847359/

LIMA, T. A. M.; FURINI, A. A. C.; ATIQUE, T. S. C.; DONE,P.D.; MACHADO, R. L. D.; GODOY, M. F. Análise de potenciais interações medicamentosas e reações adversas a anti-inflamatórios não-esteróidesem idosos. Rev. bras. geriatr. gerontol., Rio de Janeiro, v. 19, n. 3, p. 533-544, 2016. https://www.scielo.br/j/rbgg/a/hY8QWF4Ht4kNnLP9QfqwxbL/?format=pdf&lang=pt LUCAS GNC, LEITÃO A.C.C, ALENCAR R.L., XAVIER R.M.F., DAHER E.F., JR G. B.S. Aspectos fisiopatológicos da nefropatia por antiinflamatórios não esteroidais. Braz. J. Nephrol. (J. Bras. Nefrol.) 2019;41(1):124-130. https://www.scielo.br/j/jbn/a/MbxwF9ZHqk4rfcK3VN7N6Nz/?lang=pt&format=pdf

MATOS, JF, PENA D.A.C., PARREIRA M.P., SANTOS T.C., VITAL W.C. (2018). Prevalência, perfil e fatores associados à automedicação em adolescentes e servidores de uma escola pública profissionalizante.Cadernos Saúde Coletiva, 26(1): 76-83. https://www.scielo.br/j/cadsc/a/65DK5G5dCrhCsWJZgWXBsmF/?lang=pt

MELGAÇO S, SARAIVA MI, LIMA T, SILVA JÚNIOR G, DAHER E. Nefrotoxicidade dos antiinflamatórios não esteroidais. RMRP.2010.https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/188

OLIVEIRA, A. B. et al. Obstáculos da atenção farmacêutica no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, São Paulo, v. 41, n. 4, 2005. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-93322005000400002&script=sci_arttext>.

PANNU N, NADIM M. An overview of drug-induced acute kidney injury. Critical Care Medicine. 2008;36(4):S216-23.

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/18382197/

PATHAN SA, MITRA B, CAMERON PA. A Systematic Review and Metaanalysis Comparing the Efficacy of Nonsteroidal Anti-inflammatory Drugs, Opioids, and Paracetamol in the Treatment of Acute Renal Colic.EurUrol2018;73:583-95.

PEREIRA, FGF, ARAÚJO M.J.P., PEREIRA C.R., NASCIMENTO D.S., GALIZA F.T., BENÍCIO C.D.A.V. (2017). Automedicação em idosos ativos. Rev. enferm.

UFPE online, p. 4919-4928. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29174580/

PRADO, MAMB , FRANCISCO P.M.S.B., BASTOS T.F., BARROS M.B.A. (2016). Uso de medicamentos prescritos e automedicação em homens. Revista Brasileira de Epidemiologia, 19(1): 594608. https://www.scielo.br/j/rbepid/a/FyS9L6yZLXKDGyC7x99gZFL/abstract/?lang=pt

RANG, H. P., RITTER J.M., FLOWER R.J., HENDERSON G. Farmacologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.

https://cssjd.org.br/imagens/editor/files/2019/Abril/Farmacologia.pdf

RODRIGUES, M. C. S.; OLIVEIRA, C.Interações medicamentosas e reações adversas a medicamentos em polifarmácia em idosos: uma revisão integrativa. Rev. Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 24, set. 2016.

https://www.scielo.br/j/rlae/a/FtSs4nsL4HMBbX8yqgqkkSz/?lang=pt

SANDOVAL AC, FERNANDES DR, SILVA A, JUNIOR, ATT. Uso indiscriminado dos anti-inflamatórios não esteroidais (AINES). v.8 n.2; Revista Científica FAEMA; 2017. https://revista.faema.edu.br/index.php/Revista-FAEMA/article/view/589

SANTANA, D.P.H, TAVEIRA J.C.F., LEÃO A.M., EDUARDO N. A Importância da Atenção Farmacêutica na Prevenção de Problemas de Saúde. Revista de Iniciação Científica e Extensão, v. 2, n. Esp. 1, p. 59-60, 2019. https://revistasfacesa.senaaires.com.br/index.php/iniciacao-cientifica/article/view/235

SANTOS, O.R, IBRAHIM M. Y. Entendendo a Nefrotoxidade. Academia Nacional de Medicina. 2016. https://www.anm.org.br/entendendo-a-nefrotoxicidade/ Acesso em: 23 de junho 2021.

SILVA, B.B. FEGADOLLI, C. Implementation of pharmaceutical care for older adults in the brazilian public health system: a case study and realistic evaluation. BMC healthservicesresearch, v. 20, n. 1, p. 1-14, 2020. https://bmchealthservres-biomedcentral-com.translate.goog/articles/10.1186/s12913-020-4898-z?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-BR&_x_tr_pto=nui,sc

SILVA, A.O.M.S.; SILVA, W.M.; FREITAS, J.G.A.; PEREIRA, M.E. O papel do farmacêutico na automedicação de medicamentos isentos de prescrição. Rev de trabalhos acadêmicos, n. 2, 2016. http://revista.universo.edu.br/index.php?journal=1reta2&page=article&op=viewArticle&path%5B%5D=3137

SOTEIRO, K. A. A automedicação no Brasil e a importância do farmacêutico na orientação do uso racional de medicamentos de venda livre: uma revisão. Revista da Graduação –Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 9(2): 1-15, 2016. https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/graduacao/article/view/25673

Published

2021-12-20

How to Cite

Chaves, L. F. F., & Pinto, R. R. (2021). Nefrotoxicidade por Anti-Inflamatórios / Anti-InflammatoryNephrotoxicity. Brazilian Applied Science Review, 5(6), 2149–2159. https://doi.org/10.34115/basrv5n6-007

Issue

Section

Original articles