Relações da corticoterapia no tratamento do choque séptico / Relationship of corticotherapy in the treatment of septic shock

Authors

  • Altair Bartiloti Castro Santos Neta
  • Ana Clara Honorato Chaves
  • Luis Regagnan Dias
  • Isabela Ribeiro Mascarenhas
  • Isabelle Marques Macêdo
  • Maria Isabel Araujo Guizzetti
  • Tayla Figueiredo Lacerda
  • Lara Cândida de Sousa Machado

DOI:

https://doi.org/10.34119/bjhrv3n1-101

Keywords:

O choque séptico é uma emergência clínica com alto risco de óbito, e, juntamente com suas complicações, é a causa mais comum de morte em unidades de terapia intensiva não coronarianas nos Estados Unidos. Seu tratamento deve ser feito com agilidade, focand

Abstract

O choque séptico é uma emergência clínica com alto risco de óbito, e, juntamente com suas complicações, é a causa mais comum de morte em unidades de terapia intensiva não coronarianas nos Estados Unidos. Seu tratamento deve ser feito com agilidade, focando na estabilização do paciente, ressuscitação e, posteriormente, seguir a terapêutica correta de acordo com a origem da sepse. Além dos antibióticos de amplo espectro e vasopressores, os corticosteroides também são usados durante o choque séptico, mas sua utilização ainda causa controvérsias na prática clínica.  O objetivo do presente trabalho é relatar os benefícios e a repercussão do uso de corticoide no choque séptico. Para isso, foi feita uma pesquisa qualitativa em bibliotecas virtuais, direcionada a estudos empíricos e revisões sistemáticas sobre o tema publicados desde 2011. A partir desses estudos, constatou-se que o corticoide age diminuindo a ação de substâncias inflamatórias do corpo secretadas durante a sepse e melhora a função cardiovascular. É indicado principalmente em pacientes refratários à ressuscitação com líquidos e vasopressores, mas a baixa qualidade de evidências disponíveis aumenta a incerteza clínica: as diretrizes classificam a sua recomendação como fraca.

References

GARZA, M. I.; ZAPATA, M. P.; BILBAO, I. G.; MARTINEZ, C. F.; HORNO, R. A.; POVES, G. G. Administración de corticoides a los pacientes con sepsis grave y mejora de su mortalidad intrahospitalaria: Una revisión sistemátic. Enferm. glob. vol.17 no.52 Murcia oct. 2018 Epub 01-Oct-2018

LONG, B.; KOYFMAN, A. Controversies in Corticosteroid use for Sepsis. J Emerg Med; 53(5): 653-661, 2017 Nov.

ANNANE, D.; RENAULT, A.; BRUN-BUISSON, C.; MEGARBANE, B.; QUENOT, J. P.; SIAMI, S.; CAIOU, A.; FORCEVILLE, X.; SCHWEBRL, C.; MARTIN, C.; TIMSIT, J. F.; MISSET, B.; ALI BENALI, M.; COLIN, G.; SOUWEINE, B.; ASEHNOUNE, K.; MERCIER, E.; CHIMOT, L.; CHARPENTIER, C.; FRANÇOIS, B.; BOULAIN, T.; PETITPAS, F.; CONSTANTIN, J. M.; DHONNEUR, G.; BAUDIN, F.; COMBES, A.; BOHÉ, J.; LORIFERNE, J. F.; AMATHIEU, R.; COOK, F.; SLAMA, M.; LEROY, O.; CAPELLIER, G.; DARGENT, A.; HISSEM, T.; MAXIME, V.; BELLISSANT, E. Hydrocortisone plus Fludrocortisone for Adults with Septic Shock. N Engl J Med. 2018 Mar 1;378(9):809-818. doi: 10.1056/NEJMoa1705716.

VENKATESH, B.; FINFER, S.; COHEN, J.; RAJBHANDARI, D. Adjunctive Glucocorticoid Therapy in Patients with Septic Shock. March 1, 2018. N Engl J Med 2018; 378:797-808. DOI: 10.1056/NEJMoa1705835

ZHAO, Y.; DING, C. Effects of Hydrocortisone on Regulating Inflammation, Hemodynamic Stability, and Preventing Shock in Severe Sepsis Patients. Med Sci Monit. 2018 May 30;24:3612-3619. DOI: 10.12659/MSM.906208.

PORTO, A. C. P. M. M.; GIANINI, A. C. C.; TEIXEIRA, B. S. R. S.; PAIVA, B. M. G.; SILVA, E. S.; MANIN, M. G.; GUIMARÃES, H. P. Corticoterapia no choque séptico e sepse grave. Rev Bras Clin Med. São Paulo, 2011 jan-fev;9(1):50-3

MONTES, Patrícia Silva et al. USO DE CORTICOSTEROIDES EM PACIENTES COM SEPSE: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.

Published

2020-02-27

How to Cite

NETA, A. B. C. S.; CHAVES, A. C. H.; DIAS, L. R.; MASCARENHAS, I. R.; MACÊDO, I. M.; GUIZZETTI, M. I. A.; LACERDA, T. F.; MACHADO, L. C. de S. Relações da corticoterapia no tratamento do choque séptico / Relationship of corticotherapy in the treatment of septic shock. Brazilian Journal of Health Review, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 1324–1330, 2020. DOI: 10.34119/bjhrv3n1-101. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/7179. Acesso em: 19 apr. 2024.

Issue

Section

Original Papers