Resíduos madeireiros gerados pelo processamento mecânico em municípios de Mato Grosso / Wood waste generated by mechanical processing in Mato Grosso municipalities
DOI:
https://doi.org/10.34188/bjaerv3n2-018Palavras-chave:
Amazônia Legal, espécies nativas, madeira serrada.Resumo
A indústria madeireira é a quarta economia do estado de Mato Grosso e a base econômica de 40 municípios, os quais são responsáveis por 33% da receita gerada por atividades madeireiras com espécie nativa da Amazônia Legal. A produção de resíduo é uma agravante dentro dessa atividade, o que vem provocando no setor, uma busca constante para atender as legislações vigentes de minimização dos impactos ambientais. Os resíduos dessa atividade são produzidos tanto na colheita florestal quanto no processamento mecânico da tora. Nesse processamento, o coeficiente de rendimento para a conversão da tora em madeira serrada fica em torno de 50%, os outros 50% são considerados resíduos. Sendo assim, a pesquisa teve como objetivo fazer um levantamento sobre o volume de resíduos gerados durante o processamento mecânico da tora, e quais espécies florestais são mais utilizadas. Os dados para o estudo foram fornecidos pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso – CIPEM. Na parte de volumetria de resíduos madeireiros, os valores foram referentes ao primeiro semestre de 2018, já para a análise das espécies os dados corresponderam ao período de 2008 a 2018. As informações foram processadas no programa R. Concluiu-se que os municípios mato-grossenses que geraram o maior volume de resíduos madeireiros foram Sinop, Colniza e Marcelândia. Em relação à matéria-prima, ficou constatado que por mais de uma década, o estado teve como base econômica madeireira onze espécies arbóreas, sendo o Cedrinho (Erisma uncinatum) e o Cambará (Qualea sp.) as mais exploradas.
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