Atualização no estudo das bases bioquímicas e moleculares da doença de Alzheimer/ An update about the biochemical and molecular basis of Alzheimer's disease

Authors

  • Ana Paula Dalmagro
  • Camila André Cazarin
  • Fernanda dos Santos Zenaide

DOI:

https://doi.org/10.34115/basrv4n1-008

Keywords:

Alzheimer, Demência, Bioquímica, Diagnóstico.

Abstract

Com o aumento da expectativa de vida de população, os quadros de demência experimentaram um avanço significativo. A principal demência é a Doença de Alzheimer (DA), que atinge cerca de 47 milhões de pessoas no mundo. Sua etiologia é desconhecida, os tratamentos disponíveis são apenas paliativos e apresentam alto custo. Além disso, seu diagnóstico é controverso. O objetivo deste trabalho é revisar os principais aspectos inerentes às recentes descobertas quanto à etiologia, fisiopatologia, tratamento e diagnóstico da DA. Para isso, buscou-se literatura científica disponível em artigos publicados na SciELO.br, Portal de Periódicos da CAPES, PubMed e ScienceDirect.com. Selecionou-se materiais publicados entre os anos de 2008-2018, e fez-se uso dos termos Doença de Alzheimer, bases bioquímicas na DA, bases moleculares na DA, diagnóstico da DA e biomarcadores da DA para consulta nas plataformas. A DA é uma patologia crônico-degenerativa que atinge cerca de 47 milhões de pessoas no mundo. Sua etiologia é bastante discutida, entretanto, sabe-se que é multifatorial e responsável por comprometer a cognição, memória, alterações de personalidade e humor nos pacientes. Os tratamentos disponíveis são baseados na inibição da acetilcolinesterase e antagonista de receptor NMDA; contudo, culminam com reações adversas severas, além de alto custo financeiro e emocional para os pacientes e seus cuidadores. Quanto ao seu diagnóstico, basicamente é feito de forma clínica com pouca contribuição de recursos bioquímicos. Tendo em vista o exposto, é imprescindível que os estudos sobre a etiologia, tratamento e formas de diagnóstico da DA sejam aprofundados.

References

ALZHEIMER’S ASSOCIATION: 2015 Alzheimer’s disease facts and figures. Alzheimers Dement, v. 12, p. 1-81, 2016.

AMOAH, S. K. S. et al. Inhibitory effect of sesquiterpene lactones and sesquiterpene alcohol aromadendrane-4?,10?-diol on memory impairment in a mouse model of Alzheimer. European Journal of Pharmacology, v. 769, p. 195-202, 2015.

ANAND, R.; GILL, K. D.; MAHDI, A. A. Therapeutics of Alzheimer’s disease: past, present and future. Neuropharmacology, v. 76, p. 27-50, 2014.

BA, M. et al. The prevalence and biomarkers’ characteristi of rapidly progressive Alzheimer’s disease from de Alzheimer’s Disease Neuroimaging Initiative database. Alzheimer’s & Dementia: Translocational Research & Clinical Interventions, v. 03, p. 107-113, 2017.

BARREIROS, A.; DAVID, J.; DAVID, J. Estresse oxidativo: relação entre geração de espécies reativas e defesa do organismo. Química Nova, v. 29, n. 1, p. 113-123, 2006.

BEKRIS, L. M. et al. Genetics of Alzheimer Disease. Journal of Geriatric Psychiatry and Neurology, v. 23, p. 213-227, 2010.

BLENNOW, K. et al. Amyloid Biomarkers in Alzheimer’s Disease. Trends in Pharmacological Sciences, v. 36, p. 1-13, 2015.

CARACI, F.; NICOLETTI, F.; COPANI, A. Metabotropic glutamate receptors: the potential for therapeutic applications in Alzheimer’s disease. Current Opinion in Pharmacology, v. 38, p. 01-07, 2018.

CHAPMAN, C. D. et al. Intranasal insulin in Alzheimer’s disease: Food for thought, Neuropharmacology, v. 136, p. 196-201, 2017.

DANI, M., BROOKS, D. J., EDISON, P. Suspected non Alzheimer’s pathology – Is it non-Alzheimer’s or non-amyloid? Ageing Research Reviews, v. 36, p. 20-31, 2017.

FALCO, A. et al. Doença de Alzheimer: Hipóteses etiológicas e perspectivas de tratamento. Química Nova, v. 39, p. 63-80, 2016.

FAUCHER, P. et al. Hippocampal injections of oligomeric amyloid ?-peptide (1-42) indce deficits and long-lasting alterations of ERK signaling pathway. Frontiers in Aging Neuroscience, v. 7, p. 1-15, 2016.

GREIG, D. et al. Inflammation and endotelial dysfunction in patients with chronic heart failure. Revista Médica do Chile, v. 136, n. 6, p. 687-693, 2008.

HENRIQUES, A. D. et al. Fluid and imaging biomarkers for Alzheimer’s disease: Where we stand and where to head to. Experimental Gerontology, 2018 (no prelo).

ITTNER, L. M.; GOETZ, J. Amyloid-? and tau – a toxic pas de deux in Alzheimer’s disease. Nature Reviews Neuroscience, v. 12, n. 2, p. 65-72, 2011.

KADMIRI, N. E. et al. Biomarkers for Alzheimer disease: Classical and Novel candidates review. Neuroscience, 2017 (no prelo).

KUMAR, K. et al. Recent advances in the neurobiology and neuropharmacology of Alzheimer’s disease. Biomedicine & Pharmacotherapy, v. 98, p. 297-307, 2018.

KUMAR, N. S.; NISHA, N. Phytomedicines as potential inhibitors of ? amyloid aggregation: significance to Alzheimer’s disease. Chinese Journal of Natural Medicines, v. 12, p. 801-818, 2014.

LUO, X. T. et al. New multifunctional melatonin-derived benzylpyridinium bromides with potent cholinergic, antioxidant, and neuroprotective properties as innovative drugs for Alzheimer’s disease. European Journal of Medicinal Chemistry, v. 103, p. 302-311, 2015.

MAMELAK, M. Energy and the Alzheimer Brain. Neuroscience and Biobehavioral Reviews, v. 75, p. 297-313, 2017.

MOHAMED, T.; SHKERI, A.; RAO, P. P. Amyloid cascade in Alzheimer’s disease: recent advances in medicinal chemistry. European Journal of Medicinal Chemistry, v. 113, p. 258-272, 2016.

NIU, H. et al. Prevalence and incidence of Alzheimer’s disease in Europe: A meta-analysis. Neurologia, v. 32, p. 523-532, 2017.

OLIVEIRA, A. C. et al. Fontes vegetais naturais de antioxidantes. Química Nova, v. 32, n. 3, p. 689-702, 2009.

PADURARIU, M. et al. Changes of some oxidative stress markers in the serum of patients with mild cognitive impairment and Alzheimer’s disease. Neuroscience Letters, v. 469, p. 06-10, 2010.

PINHO, R. A. Doença arterial coronariana, exercício físico e estresse oxidativo. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 94, n. 4, p. 549-555, 2010.

POOLER, A. M. A role for tau at the synapse in Alzheimer’s disease pathogenesis. Neuropharmacology, v. 76, p. 1-8, 2014.

REITZ, C.; MAYEUX, R. Alzheimer disease: Epidemiology, Diagnostic Criteria, Risk Factors and Biomarkers. Biochemical Pharmacology, v. 88, p. 640-651, 2014.

SASAGURI, H. et al. APP mouse models for Alzheimer’s disease preclinical studies. The EMBO Journal, v. 36, p. 2473-2487, 2017.

SCHELTENS, P. et al. Alzheimer’s Disease. The Lancet, v. 388, p. 505-517, 2016.

SWOMLEY, A. M. et al. Abeta, oxidative stress in Alzheimer disease: evidence based on proteomics studies. Biochemica et biophysica acta, v. 1842, n. 8, p. 1248-1257, 2014.

TAN, C.C.; YU, J.T.; TAN, L. Biomarkers for Preclinical Alzheimer’s Disease. Journal of Alzheimer’s Disease, v. 42, p. 1051-1069, 2014.

TEIXEIRA, J. B. et al. Doença de Alzheimer: estudo da mortalidade no Brasil, 2000-2009. Cadernos de Saúde Pública, v. 34, p. 01-12, 2015.

WANG, X., et al. Oxidative stress and mitochondrial dysfunction in Alzheimer’s disease. Biochimica et Biophysica Acta, v. 1842, p. 1240-1247, 2014.

WOJTUNIK-KULESCA, K., et al. The influence of common free radicals and antioxidants on development of Alzheimer’s Disease. Biomedicine & Pharmacotherapy, v. 76, p. 39-49, 2016.

YILMAZ, A., et al. Diagnostic biomarkers of Alzheimer’s Disease as identified in saliva using 1H NMR-Based metabolomics. Journal of Alzheimer’s Disease, v. 52, p. 355-359, 2017.

ZIS, P.; STRYDOM, A. Clinical aspects and biomarkes of Alzheimer’s disease in Down Syndrome. Free Radical Biology and Medicine, v. 114, p. 03-09, 2018.

Published

2020-01-22

How to Cite

Dalmagro, A. P., Cazarin, C. A., & Zenaide, F. dos S. (2020). Atualização no estudo das bases bioquímicas e moleculares da doença de Alzheimer/ An update about the biochemical and molecular basis of Alzheimer’s disease. Brazilian Applied Science Review, 4(1), 118–130. https://doi.org/10.34115/basrv4n1-008

Issue

Section

Original articles